Kátia Abreu defende agronegócio e saúde da mulher



Estreando na tribuna do Plenário, a senadora Kátia Abreu (PFL-TO) disse que traz como principais bandeiras políticas a defesa do agronegócio, da saúde da mulher e do voluntariado. Deputada federal por dois mandatos, Kátia Abreu é a primeira senadora do Tocantins e assume como obsessão o combate ao câncer de mama.

- Dez mil mulheres morrem anualmente no Brasil vítimas da doença e outras 49 mil adoecem todos os anos. Esta situação lamentável e vergonhosa é conseqüência do fato de que apenas 9% dos municípios brasileiros possuem o mamógrafo, aparelho usado para fazer o exame preventivo do câncer de mama - assinalou.

Kátia Abreu disse que há 13 anos defende o agronegócio, por ser um caminho sólido para o fortalecimento do país. Ela lembrou que a agropecuária representa hoje 36% das exportações brasileiras, 38% dos empregos e 28% do Produto Interno Bruto (PIB).

- O agronegócio não precisa de afagos, ele precisa, sim, ser respeitado pelo governo e tratado à altura dos indicadores econômicos que produz. Quem não atrapalha já ajuda - afirmou.

A senadora disse que pretende mostrar, ao longo dos seus oito anos de mandato, os gargalos provocados pela falta de infra-estrutura e de planejamento logístico para o transporte de cargas, que reduzem a competitividade do agronegócio brasileiro. Ela observou que as empresas pagam, no período das safras, mais de um bilhão de dólares por ano apenas em multas por atrasos nos embarques de mercadorias nos portos.

- Além da falta de infra-estrutura, a insegurança jurídica cultivada pelo governo federal, que não cumpre e nem faz cumprir a lei e os contratos, constitui outro problema que precisa ser combatido por nós no Senado. Esse é o principal motivo que tira a competitividade do agronegócio no país - frisou.

Kátia Abreu foi aparteada pelas senadoras Rosalba Ciarlini (PFL-RN) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) e pelos senadores José Agripino (PFL-RN), César Borges (PFL-BA), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Heráclito Fortes (PFL-PI), Osmar Dias (PDT-PR), Cristovam Buarque (PDT-DF), Adelmir Santana (PFL-DF), Almeida Lima (PMDB-SE), Romeu Tuma (PFL-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP).

14/02/2007

Agência Senado


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