Lauro Campos diz que política econômica está gerando anti-Estado
O comando exercido por organizações criminosas sobre partes crescentes da sociedade indicaria, na opinião do senador, que Fernando Henrique Cardoso conseguiu o que ele próprio já teria considerado como impossível: pagar a dívida externa e garantir equilíbrio orçamentário.
- O impossível foi alcançado no Brasil, mas às custas da falência do Estado como instituição central da organização social e do estabelecimento de "relações pouco assépticas entre os poderes Executivo e Legislativo, fontes de sucessivas denúncias de corrupção - afirmou o senador.
Daí, na sua opinião, a avaliação de integrante do Conselho de Segurança Nacional americano, Norman Bayle, para o qual "a maneira pela qual o Fundo Monetário Internacional (FMI) está cobrando a dívida externa dos países latino-americanos está destruindo a classe média no continente e criando uma situação explosiva".
Os efeitos deletérios da política econômica dos dois governos de Fernando Henrique não o impediriam de tentar manter-se no poder e continuar exercendo sua "pulsão por rasgar a Constituição", disse o senador. Ele citou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que teria afirmado, em entrevista concedida ao jornalista Bóris Casoy, não ter dúvidas de que, se pudesse, o presidente tentaria mais um mandato, como o fez o ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori.
16/03/2001
Agência Senado
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