Lauro Campos lamenta que atentados possam contribuir para aprovação do escudo antimíssil
- A guerra se transformou em um remédio. Ela é imprescindível para que os ricos continuem concentrando rendas e gerando os espaços da pobreza no mundo inteiro. O fundamental não é fazer a guerra, mas gerar os lucros e criar empregos com as atividades bélicas - afirmou Lauro Campos.
Citando o livro O Desafio da Guerra , editado pela Editora do Exército Nacional, Lauro Campos destacou que entre 1740 e 1974 foram registradas 344 guerras. O senador pelo Distrito Federal acrescentou que, ao invés da estabilidade ou do equilíbrio, é a guerra o principal problema da economia política. "O sistema capitalista tende para a guerra", observou.
Lauro Campos lembrou que até há alguns anos Osama bin Laden, principal suspeito dos atentados, era aliado dos Estados Unidos. "Naquela ocasião ele não estava do lado do mal, era o bem que atacava a União Soviética. No momento seguinte, o mesmo louco, maníaco, passa a ser satanizado e deve ser liquidado", comparou, opinando que em pleno século XXI é inadmissível haver uma guerra cujo objetivo seja o de liquidar uma pessoa.
17/09/2001
Agência Senado
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