Lobão diz que Congresso vota medidas econômicas sem desconfiança política



O vice-presidente do Senado, Edison Lobão, assegurou nesta terça-feira (30) que o Congresso Nacional "responderá com rapidez", caso o governo venha a propor medidas de caráter emergencial para superar a crise econômico-financeira. O senador garantiu que os parlamentares não se deixariam levar por "desconfianças de natureza política" de que tais medidas pudessem beneficiar o candidato apoiado pelo presidente da República, e se reuniriam para examiná-las em curto prazo:

- Não podemos subordinar o interesse nacional a quaisquer diferenças ou desconfianças de natureza política. O país é mais importante do que qualquer candidatura, e nós somos suficientemente inteligentes para saber o que é bom para o país - disse.

A votação do projeto que acaba com a cumulatividade da cobrança do Pis-Pasep com a Cofins, chamada pela imprensa de "mini-reforma tributária", poderá ser votado com rapidez, "caso o presidente da República faça um pedido ao Congresso". Ele observou que o Congresso terá até outubro "um recesso branco" por causa das eleições, mas os deputados e senadores "largariam suas campanhas e viriam imediatamente a Brasília para uma votação considerada importante pelo governo", acrescentou o Edison Lobão.

Conforme o senador, o Congresso não tem a intenção de tomar a iniciativa, mas "responderá com rapidez se o governo achar que é fundamental votar uma proposta de urgência", porque a superação da crise econômica é uma necessidade que sensibiliza todas as correntes políticas.

O período constitucional de recesso parlamentar termina amanhã (31), e nesta quinta-feira (1º de agosto) o presidente do Senado, Ramez Tebet, reabre os trabalhos em sessão do plenário da Casa.



31/07/2002

Agência Senado


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