Lobão limita prazo de tolerância para início de reuniões da CCJ



O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Edison Lobão (PFL-MA), anunciou nesta quarta-feira (9) que passará a conceder apenas 15 minutos de tolerância para que se alcance o quorum necessário à abertura das reuniões. Ele avisou aos integrantes da comissão que as matérias com pareceres prontos dos relatores e com prazos vencidos de tramitação irão diretamente para o Plenário, toda vez que a CCJ não conseguir se reunir por falta de senadores.

Foi o senador Jefferson Péres (PDT-AM) que, após perceber a preocupação de Lobão com o atraso nos trabalhos da comissão, propôs a concessão dos 15 minutos de tolerância. Ele disse que não é um -fanático da pontualidade-, mas advertiu que os atrasos no início das reuniões -criam problemas para a CCJ e para o Senado-.

Segundo Péres, as reuniões têm freqüentemente começado às 10h30 ou às 10h45, e muitos senadores por outros compromissos acabam se retirando às 12h ou 12h30, resultando a falta de quorum para a votação das matérias em tramitação. -Lamento porque a CCJ é o funil da Casa, onde tramitam quase todas as matérias-, afirmou o senador. -Mas a sua decisão foi acertada-, disse ele a Lobão.

A CCJ possui cerca de 800 projetos tramitando. Lobão não chegou a anunciar se os 35 itens em condições de serem votados na reunião desta quarta-feira serão remetidos direto para o Plenário. A pauta possuía 42 itens, mas os sete terminativos não poderiam ser examinados pela CCJ porque a pauta do Plenário está bloqueada.



09/04/2003

Agência Senado


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