Lobão quer incremento do turismo no Brasil



O senador Edison Lobão (PFL-MA) defendeu o incremento da atividade turística no Brasil como forma de gerar renda e emprego mais adequados a um desenvolvimento sustentável e equilibrado, especialmente para os segmentos mais carentes da população. Medidas simples como melhorar o domínio da língua inglesa entre os agentes públicos que atuam na recepção ou na despedida de turistas estrangeiros foram sugeridas pelo senador por terem grande efeito multiplicador. "Mas isso não acontece na rotina dos aeroportos e portos marítimos brasileiros", lamentou.

Lobão comparou os números do turismo brasileiro aos do turismo americano. Segundo ele, enquanto o Brasil recebeu 4,5 milhões de turistas em 2000, apenas a cidade de Las Vegas recebeu 36 milhões de visitantes, embora a maioria seja de turistas americanos. Para ele, o que falta ao turismo brasileiro é investimento em infra-estrutura e em qualificação de pessoal. "Turista algum, dispondo de opções as mais variadas para seu entretenimento, optará por um local de destino que não ofereça boa rede hoteleira, boas condições de segurança, de transporte e de infra-estrutura sanitária", assinalou.

- Dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) revelam que, em 1999, a atividade turística faturou em todo o mundo US$ 4,5 trilhões, arrecadando US$ 792 bilhões em impostos e gerando 192 milhões de empregos. No Brasil, no mesmo período, segundo a Embratur, o turismo gerou uma renda de US$ 32 bilhões, propiciando uma arrecadação de US$ 7 bilhões em tributos diversos e gerando 6 milhões de empregos - comparou.



07/03/2002

Agência Senado


Artigos Relacionados


Aprovado acordo entre Brasil e Panamá para incremento do turismo

MOREIRA MENDES PROPÕE INCREMENTO DO TURISMO ECOLÓGICO NA AMAZÔNIA

Maldaner quer incremento de negócios com Taiwan

Renan quer profissionalizar ainda mais o turismo no Brasil

LOBÃO ELOGIA INVESTIMENTO DO MARANHÃO EM TURISMO

CDR fará audiências públicas sobre incentivos tributários ao turismo, promoção do Brasil no exterior e turismo rural