Lúcia Vânia lamenta adiamento de votações por MPs vencidas
- Será que o presidente Lula, cujo partido tanto combateu as medidas provisórias num passado recente, encontrou 101 casos de relevância e urgência para encaminhar ao Congresso Nacional em apenas um ano e meio? – indagou. Na sua opinião, esse mecanismo legislativo se tornou “banalizado” pelo seu uso “generalizado e constante” no governo petista, o que evidenciaria, portanto, um “desvirtuamento” de sua destinação constitucional.
Lúcia Vânia observa que a edição de medidas provisórias pelo Executivo constitui uma “exceção” no poder de legislar e, por isso, deve ser utilizado com “muita parcimônia”. Essa precaução justifica-se ainda pelo fato de a MP, se não for apreciada 45 dias após sua publicação, interromper o processo de votação das demais matérias em tramitação no Congresso.
- Assim sendo, a edição de medidas provisórias tumultua o processo legislativo, pois impede que deputados e senadores apreciem outros assuntos importantes para a sociedade – comentou. Apesar dos "percalços advindos do trancamento da pauta por MPs vencidas", a CAS conseguiu apreciar, segundo a senadora tucana, 42 proposições este ano. E, na impossibilidade de discutir e votar mais projetos, a comissão dedicou-se à realização de audiências públicas sobre assuntos relevantes para o país, como o programa Fome Zero e o projeto de lei da biossegurança.
10/09/2004
Agência Senado
Artigos Relacionados
Lúcia Vânia lamenta manobra do PT
Lúcia Vânia lamenta acidente automobilístico
Lúcia Vânia lamenta mudança no Projeto Soldado Cidadão
Lúcia Vânia lamenta morte do empresário Pedro Abrão
Lúcia Vânia lamenta baixo desempenho de estudantes brasileiros
Lúcia Vânia lamenta posição ruim do país em ranking de educação