LÚCIO ALCÂNTARA QUER DEBATE SOBRE CORREIO ELETRÔNICO
Entre os principais problemas enfrentados pelos usuários, o senador destacou a venda de e-mails em malas diretas para comércio eletrônico sem autorização do dono. Já existem no Congresso três projetos penalizando o uso indevido do correio eletrônico, mas para Alcântara, o caminho deve ser a auto-regulamentação. O senador acredita ser necessário encontra padrões éticos que garantam a privacidade sem inviabilizar o uso do e-mail para campanhas publicitárias - uma vez que uma campanha na Internet custa 10% do valor de uma campanha tradicional e traz resposta de até 40% contra 0,5% do retorno em cartas tradicionais.
O senador se preocupa também com casos de invasão de privacidade. A Constituição garante a inviolabilidade do sigilo da correspondência, mas muitas grandes corporações estabelecem controles ou espionagem sobre as mensagens trocadas por seus empregados. "O correio eletrônico equivale a uma caixa postal privada, acessada por senha", disse.
Há estimativas de que nove entre cada dez usuários de correio eletrônico recebem semanalmente pelo menos uma mensagem considerada indesejada, como anúncios comerciais, correntes eletrônicas, pedidos de ajuda a supostas crianças doentes, vírus e mensagens com conteúdos pornográficos. Outro problema apontado pelo senador decorrente do uso do correio eletrônico é o empobrecimento da linguagem escrita, a partir do surgimento de uma nova linguagem criada nas salas de bate-papo com o objetivo de tornar a escrita mais ágil.
04/12/2000
Agência Senado
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