LÚCIO ALCÂNTARA QUER SOCIEDADE EMPENHADA NA LUTA CONTRA AIDS
Para o senador, a preocupação com o alastramento da doença está ligada a uma mudança ocorrida na população afetada. Nos últimos anos, tem crescido a participação de mulheres e de pessoas de baixa renda entre os atingidos pelo vírus. E os pacientes mais indisciplinados durante o tratamento - e mais propensos a desenvolver vírus resistentes a medicamentos - são os de menor escolaridade.
- Tal fato reforça a preocupação com a tendência crescente de contaminação entre a população mais carente - afirmou Lúcio Alcântara. O senador lembrou que, apesar de demonstrarem crescente eficácia, as drogas anti-HIV não afastam a possibilidade de morte ou de seqüelas muito graves.
Alcântara recordou que, apesar de ser o país com o maior número de contaminações notificadas na América Latina, o Brasil tem obtido sucesso na redução do número de óbitos causados pela Aids. Enquanto 10.500 pessoas morreram por causa da doença em 1995, comparou, 7.700 faleceram no biênio 1998-99. "Esses números não são suficientes para gerar qualquer euforia, mas podem ser considerados como positivos", avaliou.
A política de prevenção adotada pelo governo federal foi elogiada pelo senador, que citou entre as iniciativas mais interessantes as de propaganda do uso de preservativos, apoio a grupos mais vulneráveis ao risco de infecção, como a população indígena e profissionais do sexo, e o esclarecimento de crianças e jovens sobre o assunto.
05/12/2000
Agência Senado
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