Luiz Otávio elogia planejamento do governo para política industrial



Em pronunciamento nesta segunda-feira (11), o senador Luiz Otávio elogiou o planejamento que vem sendo elaborado para nortear as ações de política industrial do atual governo. O parlamentar destacou a intenção do governo -de se levar em conta os aspectos espaciais ou geoeconômicos da localização das unidades produtoras, com vistas a evitar a extrema concentração da atividade industrial nas regiões Sudeste e Sul do país-.

Para uma melhor distribuição dos investimentos, o representante paraense no Senado sugeriu a inclusão, na comissão que vem desenhando a nova política industrial, de representantes do Ministério da Integração Regional, que poderiam ser oriundos das novas Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam). A comissão é composta hoje por representantes dos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Luiz Otávio elogiou o dimensionamento da política industrial a partir da inserção que o Brasil deve ter na economia internacional. Disse ser também adequado o objetivo de médio prazo para a política industrial, que é a redução da fragilidade externa do país, com foco no estímulo às exportações.

O parlamentar também considerou correta a decisão de se concentrar os incentivos a, no máximo, dez setores, divididos em áreas novas como a biotecnologia, a produção de semicondutores e do biodiesel, e em segmentos tradicionais, como a indústria química, de software e de eletrônica.

- É lógico e conveniente que se dê prioridade à localização de alguns segmentos industriais, como os de biotecnologia, biodiesel, software e semicondutores, na Região Amazônica, compatibilizando-se, assim, a política industrial com a política de desenvolvimento regional - afirmou.

O senador observou ainda que serão utilizados instrumentos -leves- e -pesados- de estímulo à política industrial. Entre os leves citou -o apoio à inovação e à difusão tecnológica, a promoção comercial, medidas de desburocratização e medidas específicas para pequenas empresas-. Entre os pesados, relacionou os mecanismos de financiamento e de incentivos fiscais.



11/08/2003

Agência Senado


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