Macapá recebe 30 novas bibliotecas rurais



Com o objetivo de promover a leitura no campo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou no dia 1º de novembro 30 móveis-arca para comunidades de Macapá (AP). As arcas serão instaladas na zona rural do município, beneficiando comunidades de Fazendinha, Maraunum, Bailique, Carapanatuba, Tessalônia, Pacuí e o distrito do Coração. Na cerimônia também foram entregues certificados de formatura para 50 agentes de leitura que vão cuidar das arcas em suas comunidades.

"Valorizar a leitura pode não parecer tarefa do MDA, mas o projeto Arcas das Letras prova que este é um papel de todos, do governo e da comunidade, sendo que este último tem papel fundamental no fortalecimento da leitura. Tenho certeza que os agentes de leitura que estão começando hoje vão honrar este belo desafio," destacou o secretario de Regularização da Amazônia Legal, Sérgio Lopes.

Para o prefeito de Macapá, Clécio Luis, a chegada das novas bibliotecas rurais vão suprir a carência de espaços para a leitura no meio rural. "Sabemos do desafio de levar a literatura para qualquer comunidade, mas acima de tudo para as crianças do meio rural. E a parceria com o MDA é fundamental para ter sucesso nesse desafio", afirmou o prefeito municipal.

Uma das agentes de leitura que recebeu seu certificado é Ana Barbosa. Para a agricultura familiar e representante da comunidade rural de Tessalônica, a arca vai incentivar a leitura entre crianças e adultos. "Este é um projeto muito interessante que vai promover a leitura e o estudo entre nossas crianças. Acho que entre os adultos também", avaliou a nova agente.

 Arcas das Letras 

Criado em 2003 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o programa Arca das Letras implanta bibliotecas para facilitar o acesso ao livro e à informação no meio rural brasileiro. O Programa beneficia diariamente milhares de famílias do campo, formadas por agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades de pescadores, remanescentes de quilombos, indígenas e populações ribeirinhas.

 Para incentivar e facilitar o acesso à leitura, as bibliotecas são instaladas na casa dos agentes de leitura ou nas sedes de uso coletivo (associações comunitárias, pontos de cultura, igrejas), de acordo com a escolha da comunidade e disponibilidade dos agentes.

O acervo inicial de cada arca conta com cerca de 200 livros, selecionados para contribuir com o trabalho, a pesquisa e o lazer das populações que vivem no campo. Os exemplares são escolhidos de acordo com a indicação e demanda das famílias atendidas. Os acervos são formados por literatura infantil, para jovens e adultos, livros didáticos, técnicos, especializados e de referência ao exercício da cidadania.

 

Fonte:
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 



04/11/2013 12:59


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