MAGUITO CONTESTA ECONOMIA DO HORÁRIO DE VERÃO
Maguito explicou que a prática de adiantar os relógios em uma hora para aproveitar a claridade do dia, foi iniciada durante a Primeira Guerra Mundial, quando a situação exigia um racionamento, e que é vantajosa nas regiões polares e em países onde a diferença entre a duração dos dias e das noites no verão e no inverno é bastante acentuada. Segundo ele, em grande parte do Centro-Oeste o dia mais longo do ano dura pouco mais de 13 horas, e por apenas 39 dias, embora o horário de Verão dure 133 dias.
- Entretanto, na linha do Equador a duração dos dias e das noites é praticamente a mesma durante o ano inteiro. E, justamente por isso, não havendo excesso de luminosidade no verão sub-equatorial, não há viabilidade astronômica para a adoção do esquema de horário de verão. Aliás, entre todos os países localizados abaixo da linha do Equador, apenas o Brasil o adota - assinalou.
O senador disse que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o horário de verão propicia uma economia de 0,8% da demanda nacional e de 5,6% no pico do consumo. Para Maguito, é preciso ponderar que os aparelhos de medição comerciais trabalham com uma margem de erro que varia entre 1% e 3%, o que colocaria a economia de 0,8% dentro de uma margem de erro e tornaria este número uma informação não confiável.
O senador apontou o transtorno que a mudança traz às pessoas, alterando seus "relógios biológicos" e, de acordo com pesquisa canadense, aumentando em 6% o número de mortes em acidentes de trânsito provocados por sonolência.
27/10/2000
Agência Senado
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