MAGUITO QUER EXCLUIR DISTRITO FEDERAL E GOIÁS DO HORÁRIO DE VERÃO
Segundo Maguito, o horário de verão é um mecanismo vantajoso em países onde a variação dos dias e das noites no verão e no inverno é bastante acentuada.
- Entretanto, na linha do Equador a duração dos dias e das noites é praticamente a mesma durante o ano inteiro. Não há excesso de luminosidade no verão, tanto é que entre os países abaixo da linha do Equador, apenas o Brasil adota a hora de verão - informou.
Ele explicou que no caso de Goiás e do Distrito Federal a adoção da medida torna-se ainda mais ineficiente, pois os dias que excedem a duração da noite são apenas 39, o que, observou, não justifica o horário de verão desse ano ser tão longo, com 133 dias de duração. "Se fosse apenas pelos 39 dias justificáveis, a economia gerada não representaria nenhuma vantagem, o que prova a ineficácia da medida nesta região", afirmou .
Maguito Vilela citou diversos transtornos que a alteração do sono, causada pela mudança do horário, traz para as pessoas, como irritabilidade, sonolência, insônia, cansaço, queda do rendimento escolar, além de efeitos mais graves, como o aumento dos índices de violência e de acidentes de trânsito na vigência do sistema.
De acordo com o senador, dados fornecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indicam que o horário de verão propicia uma economia de 0,8% na demanda nacional. Ele chamou atenção para a margem de erro que os aparelhos de medição comercial trabalham com uma variação entre 1% e 3%. "Assim, a informação de economia, além de insignificante, está dentro de uma margem de erro que faz deste número uma informação não confiável", observou.
01/11/2000
Agência Senado
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