Mais de 16 mil quebradeiras de coco do Piauí foram cadastradas no Território da Cidadania



Até o final de maio deve ser divulgado relatório parcial do estudo da Cadeia Produtiva do Babaçu no Território da Cidadania de Cocais (PI). Desde que foi iniciado o levantamento, no mês de março, mais de 16 mil quebradeiras de coco foram cadastradas, o que supera a previsão inicial de 15 mil mulheres na atividade nos cocais. Para concluir o cadastramento no território, falta o levantamento no município de Barras, um dos maiores concentradores de quebradeiras no Piauí.

Foi concluída nesta sexta-feira (7), uma minuta para constituição do Grupo de Trabalho do Babaçu. O grupo trabalhará a promoção da cadeia produtiva do coco babaçu como instrumento de sustentabilidade social, ambiental e econômica dos extrativistas do Território da Cidadania dos Cocais e, em breve, do Território da Cidadania de Entre Rios, para cadastrar quebradeiras nos municípios de Miguel Alves, União, Cabeceiras e São Gonçalo. O objetivo é promover e valorizar os produtos do babaçu, através de ações que permitam melhorar a sua produção e comercialização, abrir novos mercados e impactar no aumento da renda das mulheres quebradeiras de coco.

O projeto faz parte do Plano Nacional de Promoção das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, trabalhado em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Articular e monitorar 

Segundo o consultor do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade do MDA, João Morita, tais grupos de trabalho estão sendo criados em todos os estados prioritários da cadeia produtiva do babaçu (Piauí, Maranhão, Ceará e Tocantins). O grupo de trabalho vai ter a função de articular as entidades atuantes na ação estadual, além de minimizar os gastos e potencializar os recursos para a melhoria da cadeia do coco babaçu. “Atualmente o Plano Nacional trabalha com duas cadeias, a do coco babaçu e da castanha do Brasil, abrangendo ao todo dez estados.

 

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário



10/05/2010 19:04


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