Mão Santa comemora os 40 anos do PMDB e acusa PT de "estupro democrático"
Ao comemorar os 40 anos de existência do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), completados nesta quarta-feira (22), o senador Mão Santa (PMDB-PI) acusou o PT de tentar "realizar um estupro democrático", ao pedir que o PMDB vá unido com ele para as eleições de outubro, o que, afirmou, o partido não deseja. Mão Santa defendeu a candidatura própria e disse que o compromisso do PMDB é "com o povo, a democracia e a pátria".
Mão Santa criticou "os fracos do partido" de quererem vender o PMDB para o PT, lembrando que nem mesmo a ditadura impediu o partido de ter candidato próprio. O senador frisou que "democracia significa partidos fortes; sem eles, não há democracia".
O senador lembrou a luta do PMDB pelo retorno do país à "plenitude democrática", ainda durante a ditadura militar, quando foi lançada a "anti-candidatura de Ulysses Guimarães e Sobral Pinto contra os canhões de Geisel". Ele acrescentou que, mesmo naquela ocasião, não houve unidade dentro do partido, pois os autênticos, por discordarem da postura audaciosa de Ulysses diante dos militares, optaram pelo voto em branco.
Mão Santa lembrou ainda a luta do PMDB pela anistia àqueles que haviam sido cassados pelo regime militar, muitos vivendo no exílio, e a participação do partido, após a redemocratização do país, na campanha pela eleição direta do presidente da República, que ficou conhecida como das "Diretas Já".
O parlamentar foi aparteado pelos senadores Leonel Pavan (PSDB-SC) e Almeida Lima (PMDB-SE), o qual afirmou que o objetivo de um partido político é chegar ao poder, sem o que corre o risco de se transformar em legenda de aluguel.21/03/2006
Agência Senado
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