Mão Santa diz que prioridade do país deve ser geração de empregos



A principal preocupação do atual governo e dos demais poderes públicos do país deve ser a criação de empregos e a elevação do salário mínimo. Essa é a opinião do senador Mão Santa (PMDB-PI), que, em entrevista à Agência Senado , defendeu o trabalho como o melhor instrumento para o cidadão prover suas necessidades e da família com dignidade.

Mão Santa disse que não é contrário a ações emergenciais, como o programa Fome Zero do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas destacou a necessidade de adotar-se um piso salarial nacional de no mínimo US$ 100 e sugeriu a criação de um mutirão pelo emprego no Brasil.

- Eu sou contrário à doação. O homem deve ganhar o pão pelo suor de seu trabalho. Esse preceito é bíblico e nós devemos aprovar leis que busquem a criação de mais postos de trabalho no país - argumentou o senador pelo Piauí.

Para atingir esse objetivo, disse que irá defender, no Senado, a mudança do valor do salário mínimo e uma melhor distribuição das verbas do Orçamento da União, defendendo que sejam consideradas as necessidades específicas de cada localidade, especialmente as dos estados mais pobres, como o que representa, e as da região Nordeste.

O senador lembrou o papel tradicionalmente ocupado pelo Senado na história dos países, de moderador dos debates e das decisões, ressaltando a experiência dos senadores no trato das questões nacionais. Ele disse também que essa vivência habilita os parlamentares na produção de leis boas e justas para a população.

Mão Santa afirmou estar confiante no novo mandato. Tendo desempenhado as funções de deputado estadual, prefeito de Parnaíba (PI) e governador do Piauí, de 1994 a 2001, ele disse que pretende empregar essa experiência em cargos públicos em sua atuação no Senado. Seu mandato será dedicado às questões sociais, informou. O senador deverá integrar a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde também poderá utilizar os conhecimentos de sua profissão, a medicina, na apreciação das matérias da área.



04/02/2003

Agência Senado


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