Mão Santa elogia livro do colega Paulo Paim



Ao discursar nesta quarta-feira (28), o senador Mão Santa (PMDB-PI) registrou sua participação no lançamento, no Centro de Tradições Gaúchas de Brasília, do livro Pátria Somos Todos, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). Ao elogiar o livro do senador gaúcho, Mão Santa recordou célebre frase de Rui Barbosa: "A pátria não é ninguém, somos todos".

- O Paulo Paim é uma espécie de Martin Luther King, ele é um autêntico. E tem também essa capacidade literária - disse o senador.

Comentando o título do livro do colega, Mão Santa concordou com a idéia de que o Brasil é formado por todos os brasileiros, independentemente da cor da pele.

- Eu acho que a nossa pátria não tem mais negócio de branco, não tem mais negócio de negro, não tem mais negócio de índio, não tem negócio de orientais, de europeus - disse.

Mão Santa também lembrou de um professor que teve em sua cidade natal.

- De todos os professores que tive, o que mais me impressionou, foi um professor negro, na minha cidade de Parnaíba, professor José Rodrigues. E não impressionou só a mim - testemunhou.

Depois de sugerir ao Partido dos Trabalhadores (PT) que Paim "pode ser o Obama do Brasil",Mão Santa criticou o partido do colega por ser "mãe dos banqueiros". O governo do PT, disse Mão Santa, permite que os bancos cobrem "juros extorsivos" tanto no chamado cheque especial quanto nos empréstimos.

- A dívida é a escravidão da vida moderna - sentenciou Mão Santa.



28/05/2008

Agência Senado


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