Mão Santa lamenta suspensão de serviços do hospital do Fundão, no Rio de Janeiro



O senador Mão Santa (PMDB-PI) lamentou nesta quinta-feira (15) a suspensão de serviços por carência de recursos no Hospital Clementino Fraga Filho, do Fundão, no Rio de Janeiro. O senador leu reportagem do Jornal do Brasil que informa que procedimentos como transplante de órgãos, cirurgias, transferência de pacientes de outras unidades e marcação de consulta para novos pacientes não estão mais sendo executados.

- A maior autoridade de um hospital é o cliente, e o cliente perdeu suas esperanças. Isso no Rio de Janeiro - acentuou o senador, após contar da tribuna que, quando estudante de medicina, no Ceará, sonhava com a residência médica naquela cidade.

Os residentes do Hospital Universitário do Fundão, como informava a reportagem lida pelo senador, impedidos de fazer cirurgias e atender à população, como ele frisou, têm recorrido às bibliotecas na busca por aprendizado.

- O presidente Lula diz que a saúde está chegando às raias da perfeição. Isso só pode ser gozação - disse Mão Santa.

De acordo com o jornal O Globo, a direção do hospital negociou um aumento nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) de aproximadamente R$ 500 mil mensais. No entanto, como a unidade não tem orçamento próprio e vive da prestação de serviços, a verba só será repassada caso esses serviços sejam efetivamente prestados.

Mão Santa apelou aos deputados para que se empenhem na aprovação do projeto de lei (PLC 121/07) do senador Tião Viana (PT-AC) que regulamenta a Emenda Constitucional 29 . A matéria aumenta em R$ 24 bilhões os recursos destinados à Saúde até 2011 ao definir os percentuais que cada ente federativo deverá investir no setor.

Dirigindo-se ao senador Paulo Paim (PT-RS), Mão Santa clamou também pela aprovação do projeto de lei da Câmara 42/07, que define a política de reajuste do salário mínimo. Emenda apresentada por Paim estende a política de reajustes prevista no projeto aos benefícios de aposentados e pensionistas.

- Atendam ao apelo de Paim, para nos afastarmos de nossa vergonha em relação aos salários dos aposentados. Se nos afastamos do presidente Lula é porque ele deixou de ouvir pessoas como Paim e Tião Viana [PT-AC] para se aproximar dos "aloprados" - disse o senador.



15/05/2008

Agência Senado


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