Maratona na hora de votar em 2002
Maratona na hora de votar em 2002
Eleitor terá de dar 25 toques na urna eletrônica, o que deve durar, pelo menos, 1 minuto e 15 segundos.
O primeiro pleito geral totalmente informatizado, que ocorrerá no próximo ano, poderá confundir a cabeça do eleitor. Cada pessoa deverá votar em um deputado estadual (distrital no caso dos eleitores do Distrito Federal), um deputado federal, dois senadores, governador e presidente da República. No total, as teclas da urna eletrônica terão que ser apertadas 25 vezes, uma operação que preocupa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em janeiro, o TSE deverá dar início a uma grande campanha, em todo o País, ensinando o eleitor a votar. A expectativa é que cada pessoa gaste, em média, um minuto e 15 segundos para completar a operação.
Para isso, porém, será preciso orientar bem o eleitor, que não está acostumado a uma operação tão complexa, principalmente no caso de pessoas que não têm o hábito de utilizar computador.
No ano passado, toda a votação foi informatizada e o tribunal não registrou maiores problemas. A operação, porém, era bem mais simples. Como se tratava de um pleito municipal, cada eleitor só precisou votar para prefeito e vereador.
Em outubro de 2002, ao contrário, a eleição será geral e deverá envolver 116 milhões de eleitores em todo País.
O TSE dispõe de 353 mil urnas para serem distribuídas entre os estados. Como estão sendo adquiridas mais 51 mil urnas eletrônicas, a intenção do tribunal é de colocar mais de uma máquina em zonas eleitorais com mais de 500 eleitores, justamente para tentar agilizar a votação.
No DF, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não está prevendo maiores problemas. Em 1998, a capital federal já participou de uma eleição totalmente informatizada. O DF tem 1.380.000 eleitores e estima-se que deverão ser abertas 3,5 mil sessões eleitorais.
Segundo Paulo de Barros Lyra Filho, coordenador eleitoral do TRE-DF, os eleitores encontraram bastante facilidade para votar no último pleito.
"Até a quantidade de votos nulos, que era de 15%, caiu, passando para 10%", exemplifica Lyra Filho.
O TRE pretende repetir, ano que vem, o mesmo esquema de divulgação utilizado em 1998, simulando pleitos em shoppings centers, escolas e faculdades e outros locais, principalmente na periferia.
Isso, porém, só deverá ocorrer a partir de abril ou maio, quando o TSE contar com o aplicativo (software) com os candidatos às próximas eleições.
"O Distrito Federal tem uma característica diferenciada do restante do País, porque a sua população já está acostumada ao uso de de serviços eletrônicos, em bancos, por exemplo", justifica Lyra Filho.
Cabines devem ser mais altas
Outra providência que deverá ser tomada pelo TSE será a garantia da privacidade durante a votação. Para isso, está em estudo a reativação das cabines altas, que mantêm o eleitor totalmente isolado.
A medida visa evitar que haja pressão sobre quem está votando de pessoas que aguardam sua vez na fila. O ministro Nelson Jobim, presidente do TSE, pretende garantir, com isso, maior tranqüilidade aos eleitores e evitar que uma possível pressão aumente o tempo de votação ou leve ao erro na escolha dos candidatos.
O ministro defende, ainda, que todos levem uma "cola" na hora de votar. Ou seja, que tenham anotado em um papel os números dos candidatos previamente escolhidos. O tribunal admite ser muito difícil que as pessoas decorem 19 números, que será o somatório dos dígitos que identificam os seis candidatos. (N.C.)
Calendário eleitoral
1º de janeiro de 2002 – Pesquisas de opinião pública devem ser registradas, cinco dias antes, na Justiça eleitoral
6 de julho de 2002 – Início da propaganda eleitoral gratuita
3 de outubro de 2002 – Fim da propaganda eleitoral para o 1º turno
6 de outubro de 2002 – 1º turno das votações
27 de outubro de 2002 – 2º turno das votações
14 de novembro de 2002 - Último dia para proclamação pelos TREs e TSE dos candidatos eleitos
19 de dezembro de 2002 – Último dia do prazo para diplomação dos eleitos
1º de janeiro de 2003 – Posse do presidente da República e governadores
Fevereiro – Posse de deputados e senadores
DF terá voto mais longo
No Distrito Federal, Sergipe e, pelo menos um município de cada um dos demais estados, o tempo necessário para a votação poderá ser maior do que um minuto e 15 segundos, como estima o TSE. Existe a possibilidade de, nesses locais, começar a ser implantado o sistema de impressão de votos, o que exigirá do eleitor uma conferência final de todas as suas escolhas.
A obrigatoriedade da impressão está sendo discutida no Congresso Nacional. O projeto já passou no Senado Federal e está tramitando na Câmara dos Deputados. Mesmo que a proposta seja aprovada ainda este ano, o tribunal não tem a obrigação de implantar o sistema nas próximas eleições. Mas, se a Câmara aprovar o projeto, o ministro Nelson Jobim, presidente do TSE, tem a intenção de começar a testar o novo sistema nas próximas eleições.
No DF e em Sergipe, que têm colégios eleitorais pequenos, todos os votos seriam impressos. Nesse caso, ao final da votação o eleitor terá uma tela para confirmar todas as suas escolhas. Caso identifique algum erro, deverá repetir todo o processo de votação.
O TSE adverte que o eleitor não receberá nenhum papel confirmando seus votos. A impressão deverá cair diretamente em uma urna acoplada ao sistema eletrônico para conferência, em caso de necessidade ou dúvida dos partidos sobre o resultado da eleição.
Napoleão toma posse no governo do Piauí
O senador Hugo Napoleão (PFL) é o novo governador do Piauí. A decisão foi tomada ontem pelos juízes do Tribunal Regional do Piauí, que por três votos a dois derrubaram o pedido de uma nova eleição, apresentado pelo governador cassado Francisco Assis Moraes de Souza (PMDB), o Mão Santa.
A diplomação de Napoleão foi às 17h, no TRE. Em seguida, ocorreu a cerimônia de posse na Assembléia Legislativa.
O Piauí estava sendo governado pelo presidente da Assembléia, deputado Kleber Eulálio (PMDB), aliado de Mão Santa, desde o impasse criado com a cassação do governador pelo TSE há duas semanas, por abuso de poder político e econômico na eleição de 1998.
A defesa de Mão Santa pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas sem poder pedir efeito suspensivo em relação à decisão do TRE do Piauí.
Na semana passada, o senador Hugo Napoleão estava se preparando para assumir o governo, quando o TRE acatou recurso do governador cassado, suspendendo a posse. Napoleão foi o segundo candidato mais votado, após Mão Santa.
PMDB decide hoje como serão as prévias
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, informou ontem, após reunião com o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, que a executiva nacional do partido decidirá hoje o número de eleitores que participará das prévias internas para escolha do candidato da legenda a presidente.
No encontro, na residência do presidente do Congresso, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), Itamar defendeu um colégio eleitoral amplo, com cerca de 100 mil integrantes. Temer interveio, afirmando que não era essa a intenção da comissão executiva, mas prometeu levar a proposta de Itamar ao comando partidário.
Pelo projeto de Temer, que é elaborada pelo secretário-geral da sigla, deputado João Henrique, o número de votantes ficaria entre 5 mil e 6 mil, excluindo os diretórios municipais. O presidente da agremiação negou versões segundo as quais estaria tentando, ao propor a diminuição do colégio eleitoral, fazer uma manobra contra a candidatura de Itamar.
"Não é manobra, apenas uma proposta para que o universo eleitoral seja extremamente rep resentativo, mas muito aquém deste número defendido pelo governador", disse Temer.
Ontem, Itamar Franco assegurou aos dirigentes do PMDB que não apoiará a candidatura do petista Lula à sucessão presidencial, caso não consiga vencer as prévias no partido. "Ele disse que está brigando para ser candidato do PMDB e não vai apoiar Lula", informou o líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros.
Botafogo será embaixador na Argentina
O atual representante da Presidência da República para Assuntos de Mercosul, José Botafogo Gonçalves, assumirá a embaixada do Brasil em Buenos Aires. A indicação foi o resultado de cautelosa negociação entre os dois países e somente foi anunciada depois de obtido o consentimento do governo argentino.
"Vou para a Argentina com a consciência de que o relacionamento entre o Brasil e Argentina é para somar. Ambos devem ganhar e nenhum dos dois lados pode sair perdendo", disse Botafogo.
Ele vai substituir Sebastião do Rêgo Barros, nomeado para a presidência da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Artigos
A mala de Rasputin
Eduardo Brito
Quando se fala em mala, a reação natural dos brasileiros é pensar no Galvão Bueno. Mas não, existem muitas outras malas por aí, em especial na política. O PT não é exceção. Nada a ver com El Ricardón, o argentino que hoje paira sobre a Prefeitura de São Paulo sem ter uma única anotação em sua carteira de trabalho. O que há na mala do PT é o mesmo que nas malas de outros partidos e de outros políticos. Coisa mais substancial.
Na verdade, isso não constitui novidade tão grande assim. A prefeita Luiza Erundina enxotou seu vice, depois um eterno suplente de deputado federal, porque o apanhou em flagrante. A mala vinha, quem se lembra?, de uma empreiteira chamada Lubeca. Mais tarde, na eleição para governador do Distrito Federal, em 1994, duas notórias figurinhas do Planalto Central foram buscar uma bela mala em São Paulo. Para custear a campanha, claro.
As relações especiais do comando petista com determinados empresários também foram escancaradas. O mais notável deles é o compadre de Lula que protagonizava transações imobiliárias no ABC, a matriz do partido. Ao menos um prefeito eleito com apoio do PT admitiu, constrangido, que fora pressionado a definir obras em função da valorização de áreas que seriam vendidas ou compradas pelo amigão da turma.
Paulo de Tarso Wenceslau, que denunciou um esquemaço de caixa dois, foi tratado pelo PT como um réprobo. Teve até colocada em dúvida sua militância na luta armada, durante o período militar.
Tudo isso apresenta grande similitude com a história da mala do PT gaúcho, agora desvendada. Se fosse só por aí, nem deveria causar tanto espanto. Mesmo o uso pelos próceres partidários de codinomes significativos, como Truta e Rasputin, poderia até passar batido. No entanto, a coisa é grave, sim, ainda que a direção nacional do partido tente uma canhestra manobra para cobrir o sol com a peneira.
É grave porque evidenciou um esquema financeiro igualzinho ao de outros partidos e de outros políticos. Há uma ONG que serve de caixa, há um tentacular esquema de arrecadação de fundos, há envolvimento de órgãos públicos, no caso a Prefeitura de Porto Alegre e depois o governo gaúcho. Nenhuma diferença de um anão do Orçamento ou de um Adhemar de Barros redivivo.
É grave também porque surgiu no momento em que, mais agressivos, os petistas se mostravam no papel de Catões do novo milênio. O denuncismo do partido, o esganiçar de suas tricotteuses congressuais, a fúria ao exigir punições, tudo isso perdeu o sentido. Ficou claro que não se trata de histeria moralista, mas de oportunismo calculista.
É grave, por fim, porque levou a direção partidária a adotar uma postura que envergonharia qualquer João Alves da vida. Em vez de reconhecer que algo se fizera de errado, a cúpula passou a definir estratégias para abafar as denúncias e a esculhambar os que assumiram o papel até então monopolizado pelos Robespierres petistas.
Tudo isso por causa das malas. Que existem, sim. E que transformam facilmente estilingues em vidraças.
Colunistas
Claudio Humberto
ACM quer governar a Bahia
Líder nas pesquisas, o senador Paulo Souto (PFL-BA) recebeu ontem um presente de grego, no dia do seu aniversário: a confirmação de que ACM será mesmo candidato a governador da Bahia, o senador Waldeck Ornéllas a vice e o senador ACM Jr. à reeleição. Ornéllas é quem espalha a notícia, entre os carlistas. Como já se acha vitorioso e um tanto cansado de guerra, o velho babalaô já definiu até que o ex-ministro Rodolpho Tourinho será o “primeiro- ministro” do seu futuro governo.
Interpretando FhC
A tal “globalização solidária”, de que fala FhC, deve ser mais ou menos como o primeiro mundo deixar a gente assistir DVD com eles, na sala.
Entre amigos pefelistas
Alô, dona Anadyr: o ministro Roberto Brant (PFL-MG), que recusa uma merreca de aumento aos servidores da Previdência, nem se coçou para contratar por R$ 6.047.587,00 a agência de propaganda Prime DBBS, que vai trombetear suas maravilhosas realizações. A agência – ora, vejam – é da família do senador Jorge Bornhausen, presidente do PFL.
Decisão estranha
Alô, Ministério Público: pesar do contundente parecer de procuradores do INSS, atestando desvios e graves irregularidades na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), importante universidade paulista, o Conselho Nacional de Assistência Social renovou o seu "Certificado de Filantropia".
Pensando bem...
...realista é o carioca que chega no bar e pede pro garçom:
– Me dá um copo d'alga, por favor.
Agenda perigosa
O ministro Artur Virgílio Neto, que acaba de assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, certamente tem uma boa explicação para que o telefone de sua casa (366-1545), em Brasília, tenha sido anotado na agenda do lobista Alexandre Santos, apreendida pela Polícia Federal. Cópia da agenda está em poder da coluna.
Lobby GM no Planalto
O Conselho Nacional de Meio Ambiente conclui hoje a discussão sobre a exigência de Estudos de Impacto Ambiental para transgênicos. À revelia dos demais ministérios envolvidos, a Casa Civil do Planalto articulou a facção governamental pró-organismos geneticamente modificados defendendo a dispensa da exigência, como querem as multinacionais.
O W.C. do prefeito
Desgraça pouca é bobagem. Uma favela em Barros Filho, subúrbio do Rio, chama-se “Casinha do César Maia”. Mesmo no maior aperto, a turma se diverte.
Salve a Marinha!
Não matriculem os filhos no Colégio Naval, em Angra dos Reis. O “trote” num rapaz de 15 anos, da Zona Sul carioca, foi uma tentativa de estupro pelos colegas de classe. O jovem reagiu a socos e pontapés. A mãe, horrorizada, queixou-se ao comandante, que disse nada poder fazer. Ela tirou o filho do colégio onde, pelo visto, ninguém é de ninguém.
Balcão petista
No toma-lá-dá-cá que já corre solto, o PDT paulistano exige o comando da endinheirada Secretaria Municipal de Infra-Estrutura, para apoiar a candidatura do deputado José Genoíno (PT) ao governo paulista, como quer a prefeita Marta Suplicy. As negociações são tocadas pelo vereador Eliseu Gabriel, contra a vontade de Leonel Brizola, que detesta Genoíno.
É a glória!
O farmacêutico Conrado Gatti, que protagonizou o primeiro beijo gay da TV brasileira, quer mais. Quer um programa de TV: pode ser talk-show, kiss-show, qualquer show. Aos interessados em contratá-lo, Gatti dá uma mostra de seu potencial hoje na livraria Futuro Infinito, no Bairro dos
Jardins, em São Paulo. Vai contar como foi sair do armário via satélite.
Cliente não se perde
Vida de vestibulando não é fácil. Na Unip, loja de ensino superior do atacadista João Carlos Di Gênio, um estudante se inscreveu para Análise de Sistemas, mas – surpresa! – foi aprovado no vestibular de Direito. Como queria cursar Análise de Sistema, o coitado teve que prestar outro vestibular. Arcando mais uma vez, é claro, com os custos da inscrição.
Folga nada virtual
O site www.anatel.com.br < http://www.anatel.com.br >, da Agência Nacional de Telecomunicações, ficou fora do ar entre quinta e domingo passados. O leitor Glauco Fonseca, de Porto Alegre, logo concluiu: “inventaram o cyber-feriadão”.
Prêmio de consolação
O embaixador do Brasil em Berlim teve que se contentar com Viena, mas a perda da Bélgica foi compensada, por artes do destino, pelo chanceler Gerhard Schröder: Roberto Abdenur virá com ele na comitiva agendada para fevereiro de 2002. Se a valsa do mundo não desafinar de novo.
Em nome de Betinho
A Alerj entrega hoje a medalha Tiradentes e o título de cidadão honorário ao pernambucano Maurício Andrade, coordenador-geral da Ação da Cidadania-Rio. Ele fará um balanço da campanha “Natal sem fome” e festejará com os coordenadores e representantes dos 485 comitês no Armazém de Cultura e Cidadania, Av. Barão de Tefé, 75, Saúde.
PODER SEM PUDOR
Elegante, só ele
Poucos políticos foram tão vaidosos quanto Petrônio Portella, falecido senador e ex-ministro da Justiça. Gabava-se dos ternos e gravatas que usava e tinha o hábito de envergonhar políticos de sua intimidade:
– Quem é o seu alfaiate? – perguntava aos berros.
– Gostou, ministro? – respondiam os desavisados.
– Não! Eu quero saber o endereço para nunca passar por lá!
Editorial
O Entorno em pauta
Na região do Entorno, especialmente nos municípios goianos, a população cresce anualmente 3,6%, mais que o dobro da média nacional. São pessoas que se instalam naquelas cidades em busca de trabalho e de acesso mais fácil aos serviços oferecidos pelo Distrito Federal, como educação, saúde e segurança. É a população que depende em tudo da capital federal, embora more em um outro estado. É uma pressão enorme sobre os serviços do DF, principalmente sobre as da saúde, como comprovam os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde.
Semana passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo, visitou vários municípios da região. Encontrou-se com o governador do DF, Joaquim Roriz, quando foi reafirmada a necessidade de ampla colaboração dos dois governos, mais o governo federal, para o desenvolvimento do Entorno.
Sem essa colaboração e sem a ajuda da União, que por sinal liberou recursos para o combate preventivo da criminalidade, a região do Entorno corre o risco de se tornar um grande problema nacional em pouquíssimo tempo. Brasília não pode mais arcar, sozinha, com a oferta de serviços para essa população, que precisa basicamente, de emprego e atenção, para poder prosperar.
Topo da página
11/20/2001
Artigos Relacionados
Celular e máquina fotográfica são proibidos na hora de votar
Papaléo diz que eleitor precisa usar a consciência na hora de votar
CAE pode votar projeto que unifica a hora legal do Brasil
Deputados começam a votar emendas de comissão para o orçamento 2002
Mantega não acredita em recessão, mas diz ser necessário monitorar a crise "hora a hora"
PT quer fim da exigência de dois documentos na hora do voto; Alvaro Dias classifica ação como 'fora de hora'