Marco Maciel lamenta a morte do acadêmico Fernando Bastos de Ávila




Em pronunciamento nesta quarta-feira (3), o senador Marco Maciel (DEM-PE) lamentou a morte do padre jesuíta e acadêmico Fernando Bastos de Ávila, ressaltando que ele enriqueceu a Academia Brasileira de Letras (ABL) e contribui para o melhor conhecimento do pensamento social do país. Bastos de Ávila morreu aos 92 anos na madrugada do último dia 6, em Belo Horizonte.

Nascido no Rio de Janeiro em 1918, padre Bastos de Ávila ingressou iniciou o noviciado na Companhia de Jesus em 1935. Mudou-se para Roma em 1945 para a conclusão do mestrado em Filosofia e Teologia na Universidade Gregoriana. Em 1948, foi ordenado sacerdote jesuíta. De volta ao Brasil, em 1954, ingressou no corpo docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, onde criou, em 1955, a Escola de Sociologia, Política e Economia, da qual foi diretor até 1967. Na instituição, dedicou-se durante 16 anos ao ensino de Introdução às Ciências Sociais e de Doutrina Social da Igreja. A 'Escola do Padre Ávila', como era chamada, formou uma geração de cientistas sociais com destaque nos meios universitários e acadêmicos.

A obra do padre Ávila - quinze livros publicados e numerosos ensaios, artigos e conferências - pode ser classificada em Sociologia teórica, problemas brasileiros, História e Doutrina Social da Igreja. Foi membro da comissão de preparação do Anteprojeto de Código Penitenciário, elaborado e publicado em 1957; membro da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais nomeado pela Presidência da República, em 1986; e membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro desde 1995.

(Com informações da página eletrônica da ABL).



08/11/2010

Agência Senado


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