Marco Maciel pede voto de pesar pela morte de dom Basílio Penido
O senador Marco Maciel (PFL-PE) pediu, nesta terça-feira (3), um voto de pesar pelo falecimento do monge beneditino dom Basílio Penido, para ele -um dos mais importantes religiosos do século passado-. O parlamentar destacou que dom Basílio Penido foi abade do mosteiro de Olinda e responsável pela criação de vários mosteiros no Brasil, entre os quais o de Brasília.
De acordo com Marco Maciel, o monge, nascido José Maria Penido Filho, pertencia a uma ilustre família que forneceu muitos sacerdotes para a Igreja. Ele afirmou que dom Basílio Penido, além de importante religioso, foi também grande intelectual, conhecendo pessoalmente muitos dos pensadores do século 20, entre eles Georges Bernanos. Citou dedicatória de Bernanos em um de seus livros: -para dom Basílio, o filho que não mereci, o filho de que não fui digno e que respeito como se fosse meu pai-.
- Essa dedicatória disse tudo sobre quem era dom Basílio Penido - afirmou o senador.
Marco Maciel pediu que fossem enviadas manifestações de pesar para dom José Palmeiro Mendes, abade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, e também aos sobrinhos e sobrinhos-netos de dom Basílio, que já não tinha nenhum irmão vivo.
Missa
O senador também comunicou a realização, na última quinta-feira (29), da missa de Páscoa dos parlamentares e servidores do Congresso, celebrada pelo bispo-auxiliar de Brasília, Raymundo Damasceno Assis. A homilia proferida por dom Raymundo - que foi secretário-geral por oito anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - teve sua transcrição integral inserida nos Anais do Senado, a pedido do parlamentar.
O representante pernambucano elogiou a Pastoral Parlamentar Católica, coordenada pelo deputado federal padre José Linhares (PP-CE) e que se reúne uma vez por mês, pelo menos. De acordo com Maciel, o objetivo da Pastoral é -fazer que parlamentares possam agir buscando inspirar-se não somente nos princípios do Evangelho mas também na doutrina social da igreja, rica sobre ensinamentos da vivência do homem público-. O senador acrescentou que -a política, mais do que uma profissão, é uma atitude de vida-.
03/06/2003
Agência Senado
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