Marcon contesta estudo sobre execução orçamentária apresentado pelo PPS
Marcon assinala que quem sacrificou as áreas sociais para beneficiar grandes multinacionais foi o governo do qual o deputado Berfran Rosado fez parte. “Não satisfeitos em espezinhar os trabalhadores por quatro anos, a oposição continuou castigando os pobres para beneficiar as grandes empresas, como fez recentemente com a rejeição do PIC”, assinala.
O líder do PT afirma ainda que o conceito de investimento da oposição é muito restrito. “Significa gastar muito e atender pouco a população. Para o nós, investir nas áreas sociais é, além de construir prédios, contratar profissionais, como fizemos na educação e na segurança, e garantir as condições para o funcionamento da máquina pública, especialmente na ponta, que é a responsável pelo atendimento direto à população”, frisa.
O parlamentar lembra ainda que até o final de 2002 o governo do Estado deverá totalizar R$ 15 bilhões aplicados nas áreas sociais. Deste total, segundo o líder do PT, R$ 9 bilhões já foram destinados à saúde, educação, habitação, agricultura, geração de emprego e renda e segurança. “Já aplicamos R$ 3 bilhões a mais do que o governo anterior no mesmo período”, aponta.
Sobre a aplicação de recursos para a aquisição de terras para a reforma agrária, Marcon afirma que se trata do cumprimento de um dos principais compromissos de campanha. “As críticas da oposição são compreensíveis, pois ela é contra a reforma agrária e já provou isso quando estava no governo”, conclui.
A presidente da Comissão de Finanças e Planejamento, Cecilia Hypolito (PT), está solicitando o estudo apresentado pelo PPS. Ela deverá confrontá-lo com a execução orçamentária. “Vamos analisar atentamente este material e verificar até que ponto vai a má-vontade da oposição”, promete
01/08/2002
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