Marcon diz que Antunes não tem legitimidade para cobrar ausência de Tarso



O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembléia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PPS) não tem nenhuma legitimidade para cobrar a ausência de Tarso Genro, na audiência pública que a Comissão quer realizar amanhã, pois sequer conseguiu sensibilizar os candidatos que com ele têm afinidade ideológica. A manifestação é do líder da bancada do PT, deputado Dionilso Marcon, que havia informado com antecedência a não participação de seu candidato numa promoção desregrada e sem respaldo político.

Marcon estranha, porém, que Federico Antunes não tenha criticado a ausência de outros candidatos ao governo do estado, com posição de destaque nas pesquisas eleitorais.
"Por lacunas de agenda, Frederico Antunes quer atrair os holofotes da mídia, numa tentativa desesperada de gerar mais uma falsa polêmica, que não tem nem pé nem cabeça", lamenta Marcon.

Ele assinala que a bancada do PT propôs um conjunto de regras que não foram acatadas em tempo hábil. E colocou à disposição do deputado, o programa de governo, para que Frederico Antunes possa conhecer as propostas da Frente Popular para o setor primário da economia gaúcha e, assim, evitar gafes desnecessárias.

"Enviamos ofício para à Comissão em 19 de julho para compatibilizar os dispositivos do Regimento Interno da Assembléia, com as Instruções Normativas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a resposta só veio ontem no final da tarde", aponta Marcon.

Marcon frisa que os candidatos do PT apoiam atividades eleitorais que visem o confronto democrático de idéias, fundado em práticas transparentes, que garantam o respeito às diferentes opiniões dos candidatos e à isonomia de tratamento entre eles.


07/31/2002


Artigos Relacionados


Marcon condena projeto de Antunes

Marcon condena projeto de Antunes

Marcon pede Comissão de Ética contra Frederico Antunes

Althoff: Ricardo Teixeira perdeu a legitimidade para dirigir a CBF

Almeida Lima: governo do PT não tem legitimidade para aumentar impostos

Lei reconhece legitimidade de comissões e conselhos para discutir gestão do SUS