MARIA DO CARMO DEFENDE SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO



Notícias publicadas sobre os rumos da reforma tributária vêm preocupando a senadora Maria do Carmo (PFL-SE) que defendeu nesta quinta-feira (dia 30) "uma radical simplificação" do sistema atual. "Corremos o risco de ver adotada uma reforma que muito pouco alívio trará aos nossos males em matéria de impostos", lamentou a senadora afirmando que a atual carga tributária pune as empresas, gera desemprego e penaliza os consumidores.
Com o argumento de que a reforma deve se traduzir em ampliação do universo de contribuintes, com redução da carga tributária, a parlamentar afirmou que os atuais impostos declaratórios, aqueles que as empresas pagam com guias de recolhimento, significam uma burocracia fiscal que adiciona 5% aos custos. Ela acentua que esta burocracia pesa também sobre o Estado, pois sua complexidade leva a perda de algo em torno de 10% da receita, "que é o custo do esforço de fiscalização".
Segundo Maria do Carmo, o Brasil hoje dispõe de uma modalidade de imposto "muito mais eficaz que os declaratórios". Trata-se do imposto sobre transações financeiras que, "aperfeiçoado, poderia servir de base para um novo sistema".
- É preciso reconhecer que o imposto sobre transações financeiras prima pela simplicidade e pela universalidade. Ele é fácil de pagar e fácil de recolher. Sua cobrança funciona com extrema confiabilidade. Pagá-lo não sobrecarrega a empresa com custos administrativos e de consultoria especializada. Cobrá-lo não exige grande quadros de fiscalização nem abre brechas para a corrupção e para a sonegação - argumentou.

30/09/1999

Agência Senado


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