Maria do Rosário cobra coerência dos deputados da oposição
A deputada Maria do Rosário (PT), cobrou coerência dos deputados da oposição em relação à votação do Projeto de Lei 178/2001 referente ao reajuste de salários do magistério estadual e ao PL 176/2001, referente ao Plano de Carreira dos Funcionários de Escola. De acordo com a deputada, é preciso retomar a questão do teto salarial, que muitos deputados da oposição relutam em enfrentar.
Maria do Rosário cobrou coerência dos deputados da oposição que dizem respeitar os servidores públicos estaduais e quando devem votar a favor do funcionalismo acabam esvaziando a questão com seu discurso demagógico. A deputada petista destacou as conquistas da luta dos educadores, como o Plano de Carreira dos Funcionários de Escola e ressaltou que hoje está em vigor um calendário para reposição do Plano de Carreira do Magistério, destruído pelo Governo anterior.
A parlamentar denunciou que o governo do PPB de Santa Catarina possui um quadro geral de 37 mil funcionários, sendo que 24 mil foram admitidos por contrato temporário, ou seja, sem concurso público. A deputada informou também que o último reajuste salarial dos funcionários do estado de SC foi concedido em 1985, pois o governo do PPB segue à risca a cartilha de FHC.
A 2a vice-presidente da AL mencionou que o funcionalismo de São Paulo não recebeu nenhum reajuste devido à destruição do Plano de Carreira dos Professores realizado pelo governo do PSDB; no estado de Minas Gerais, governado pelo PMDB, a greve dos servidores não obteve nenhum reajuste e o Paraná, governado pelo PFL, teve sua educação fragilizada devido à privatização das escolas públicas.
Maria do Rosário registrou que o governo gaúcho é coerente, apresentando às categorias aquilo que o Estado pode pagar e trabalhando para ampliar a receita e assim recuperar salários.
09/12/2001
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