Marina quer apoio do SUS para deslocamento e hospedagem de pacientes e acompanhantes
Ela explicou que normalmente essas pessoas - provenientes do Acre, em torno de 7 mil por ano - viajam para realizar tratamentos complexos e necessitam de pelo menos um acompanhante, em especial se os doentes forem crianças ou deficientes físicos. Os gastos, assim, costumam dobrar.
- É uma situação social grave. Diariamente há pessoas que precisam viajar para outros estados e ficam sem nenhuma assistência. O apoio do SUS não pode ficar apenas nos leitos dos hospitais - disse, lembrando que já passou por situação semelhante, quando, com apenas 19 anos e sem recursos, foi obrigada a viajar a São Paulo para tratamento médico. Em seu caso, porém, teve a sorte de encontrar ajuda de uma assistente social.
A senadora afirmou que, apesar de a representação de seu estado atualmente fornecer alguma assistência para quem se desloca a Brasília (DF), muitas pessoas acabam perambulando sem rumo pela cidade, não dispondo de meios para encontrar hospedagem e até alimentação. Marina mencionou o caso de uma família proveniente de seu estado, que se deslocou a Brasília em busca de tratamento médico e estava se abrigando sob um viaduto.
Ela defendeu que o SUS também viabilize meios para o deslocamento, hospedagem e alimentação dos acompanhantes, cumprindo assim seu papel social, previsto pela Constituição federal.
22/06/2001
Agência Senado
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