Marina Silva protesta contra assassinato de sindicalista na Amazônia
Marina Silva contestou a versão da polícia local, de que o sindicalista, de apenas 36 anos, teria sido vítima de latrocínio - roubo seguido de morte - ao tentar reagir a um assalto. Ela exigiu providências das autoridades paraenses para a apuração do assassinato e detenção imediata dos culpados.
- Não tenho dúvidas que tenha sido um crime político, onde pessoas planejaram, pagaram jagunços e executaram mais um inocente em nosso país, que tem seu sangue derramado em nome de uma causa, de uma luta, que não pode ter outro nome a não ser justiça - enfatizou a senadora.
A senadora registrou também seu protesto contra outro assassinato, desta vez do índio Xucuru, Francisco de Assis Santana, de 53 anos. Segundo Marina, o índio foi vítima de uma emboscada quando se dirigia a uma reunião da Fundação Nacional do Índio (Funai) para discutir o processo de retomada das terras indígenas no município de Pesqueira (PE).
- Com tristeza e indignação quero aqui registrar os covardes assassinatos tanto do companheiro Dema, quanto do índio Francisco. Lamentavelmente, Chico Mendes, Ilson Pinheiro e muitas outras lideranças perderam suas vidas numa luta por uma causa justa, mas os que praticam essas atrocidades continuam impunes e, o que é o pior, com a conivência da polícia, que não investiga, da justiça, que é lenta, e das autoridades, que não buscam dar uma resposta a esse tipo de abuso - lamentou a senadora.
27/08/2001
Agência Senado
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