Marinor Brito denuncia situação caótica no atendimento médico em nefrologia e hemodiálise no Pará




Em discurso na sessão plenária desta quinta-feira (24), a líder do PSOL, senadora Marinor Brito (PA), disse que a população do Pará que necessita de atendimento médico em nefrologia ou hemodiálise está vivendo uma situação caótica e lastimável.

A senadora informou que o Pará tem apenas 16 unidades de atendimento em hemodiálise, com um total de 216 máquinas, quando a demanda do estado é de, pelo menos, o dobro. Além disso, segundo a senadora, cinco desses serviços de atendimento estão paralisados por falta de repasse de recursos por parte do governo federal.

A falta de unidades e equipamentos é agravada, conforme frisou Marinor Brito, pela precariedade do transporte na região, seja fluvial ou terrestre, o que dificulta o acesso da população a centros de saúde. Atualmente, acrescentou a senadora, 280 pessoas estão na lista de espera para receber tratamento de hemodiálise.

- O governo federal não dá nenhum sinal de recuperação ou ampliação desses serviços, de pagamento desse valor, para que, pelo menos, os serviços existentes possam funcionar em condições de atender dignamente os pacientes que já estão nessa fila - afirmou.

Marinor Brito aproveitou para anunciar que participará, na segunda-feira (28), de audiência pública para que o Ministério Público Federal tome providências sobre os R$ 18,6 milhões ainda não liberados pelo governo federal para o incremento da hemodiálise no Pará.

- Quero deixar o meu repúdio às três esferas de governo que não têm tido o mínimo cuidado, o mínimo respeito com a necessidade de tratamento de saúde, de modo geral, do povo brasileiro, mais especificamente neste momento, do povo paraense - concluiu Marinor Brito.



24/02/2011

Agência Senado


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