Mário Couto volta a cobrar ações do governo no combate à violência



 O senador Mário Couto (PSDB-PA) voltou a cobrar ações públicas, principalmente do governo federal, no combate à violência no país. "Não tenho dúvidas de que estamos em guerra civil", declarou, assinalando que, a cada 17h, morre um policial militar em confronto com bandidos.

Segundo o senador, o Brasil perdeu 218 policiais no combate à criminalidade na primeira quinzena de julho de 2005, ação que vitimou na Colômbia, no mesmo período, 64 policiais. O parlamentar acrescentou ainda que, entre 2005 e 2006, os registros de violência contra a mulher cresceram 50% no país. Ao analisar a questão no Pará - que, segundo o jornal O Liberal, seria o maior produtor sul-americano de maconha -, lamentou que o estado tenha contado apenas com R$ 2 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública em 2006.

Embora tenha elogiado a iniciativa do governo Luiz Inácio Lula da Silva de lançar o PAC da Educação, Mário Couto reivindicou um conjunto de medidas semelhantes na área de segurança pública. Na sua opinião, o Congresso Nacional está fazendo a sua parte no enfrentamento da violência ao editar centenas de proposições na área de segurança.

Em aparte, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) apontou a inação do governo federal frente à criminalidade. Já o senador Tião Viana (PT-PA) elogiou a reflexão de Mário Couto sobre o problema, mas ponderou que a responsabilidade de sua solução deve ser divida entre os demais entes da Federação e instituições públicas. Por último, o senador Magno Malta (PR-ES) defendeu a aprovação de prisão perpétua para ações do crime organizado e narcotráfico.

19/04/2007

Agência Senado


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