MAURO MIRANDA APROVA AS PRIVATIZAÇÕES
- Além de não voltar atrás, o presidente Fernando Henrique deve exigir compromisso de solidariedade de seus ministros que, às claras ou no anonimato, estão criticando um ato soberano de governo - disse.
O senador classificou de hipocrisia, a atitude dos três conglomerados financeiros do país - Bradesco, Itaú e Unibanco - "de assumir, de repente, uma posição nacionalista que nunca tiveram". Segundo ele, este grupos foram beneficiários da privatização de setores verdadeiramente estratégicos como o siderúrgico, de telecomunicações e de mineração. "Tudo bem com a privatização, desde que não chegue aos seus quintais", frisou.
Mauro Miranda afirmou que não é justo nem inteligente restringir espaço para os bancos estrangeiros numa economia globalizada. "É como segurar o vento na gaiola". Ele também não concorda com o uso de recursos do BNDES para fortalecer o poder de competição de bancos nacionais no leilão.
- Os recursos devem ser canalizados para setores produtivos - pregou.
O senador reconhece que a remessa de lucros é o preço a pagar no caso de vitória de grupos estrangeiros, mas vê efeitos positivos no ingresso de novos recursos externos via privatização.
- Esses bancos serão agências permanentes de captação de capitais externos, em conexão com as matrizes, e isso pode reduzir o custo final dos investimentos alocados para nossos setores produtivos - disse.
09/02/2000
Agência Senado
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