MAURO MIRANDA: CIRCUITO PECUÁRIO CENTRO-OESTE ESTÁ LIVRE DA FEBRE AFTOSA
- Finalmente, a carne produzida pelos pecuaristas goianos está livre de todas as restrições que foram impostas pelos países importadores - comemorou.
Com essa conquista, disse Miranda, o Brasil vai aumentar o volume de exportações deste ano para 650 mil toneladas contra 550 mil no ano passado. Mas, para o senador, esses números ainda são pequenos para o País que possui o maior rebanho do mundo em volume comercializável, com 160 milhões de cabeças.
- Mercado para a carne brasileira é o que não vai faltar, se as autoridades federais mantiverem os sistemas de fiscalização e vigilância sanitária que tornaram possível a recuperação dos mercados importadores, e se também apoiarem um bom programa regional de recuperação de pastagens - afirmou.
Mauro disse que o Congresso brasileiro precisa ficar ao lado do ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, para impedir que sejam feitos cortes de recursos destinados à proteção da pecuária nacional. Segundo ele, a região Centro-Oeste, que detém 40% do rebanho brasileiro, tem potencial para aumentar os seus espaços e "estabelecer novos patamares de desenvolvimento apoiados na atividade pecuária".
As novas realidades previstas para a pecuária do Brasil, disse Mauro, poderão contribuir para a redução do desemprego no país. Mas para isso, explicou, além de manter a qualidade da carne, aumentar as fronteiras das pastagens e promover políticas eficientes de conquista do mercado externo, o País precisa de políticas compensatórias. O senador citou como exemplo deste tipo de medida a redução de juros, a criação de um amplo programa de moradias na área rural e o oferecimento mais farto de crédito para os pequenos agricultores.
01/06/2000
Agência Senado
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