MAURO MIRANDA DIZ QUE QUASE TODA A OBRA DO POETA FOI FEITA NO FIM DA VIDA



"Temos a impressão de que o estro do poeta se foi apurando no cadinho do sofrimento e das tormentas de espírito", disse o senador Mauro Miranda (PMDB-GO), ao celebrar o poeta Cruz e Sousa. Conforme o parlamentar, os últimos setes anos que antecederam a morte do poeta produziram praticamente sua obra inteira.

Sustentando que o cenário literário nacional não permaneceu alheio à passagem de Cruz e Sousa, o senador afirmou que sua influência se fez sentir nas várias gerações de autores simbolistas que levaram adiante esse movimento, propagando-o por todo o país. "Sequer a região de Goiás, que sempre recebeu tardiamente as inovações européias já assimiladas no sudeste, ficou imune à nova onda literária", disse o parlamentar.

Ele informou que o Simbolismo chegou a Goiás mesclado com outros movimentos literários, e mencionou alguns dos representantes simbolistas das letras goianas. Na opinião de Mauro Miranda, ao testemunhar a presença desse movimento literário em Goiás, ele estava exatamente enaltecendo a dimensão de Cruz e Sousa, "que se alargou para além de seu nascedouro e alcançou as terras do Planalto Central".



19/03/1998

Agência Senado


Artigos Relacionados


Caixa capta 82,5% de toda a poupança feita pelos brasileiros até setembro

Sarney registra os 100 anos de nascimento do poeta Mauro Mota

HOLLANDA DESTACA OBRA DO POETA E ENGENHEIRO JOAQUIM CARDOSO

Hidrelétricas ainda produzem quase toda a energia consumida no país

PENSÃO NÃO PRECISA SER PARA TODA A VIDA

Projeto obriga classificação por faixa etária para toda obra audiovisual