MAURO MIRANDA FALA SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE
- Essa jornada constitui um grito de esperança no sentido de que o terceiro milênio da era cristã possa assistir ao reconhecimento definitivo e concreto da dignidade intrínseca a cada ser humano, sem qualquer exceção. Não podemos esquecer que a exclusão é uma porta pela qual a paz escapa e pela qual a violência entra na vida de todos - disse o senador.
Mauro Miranda citou trechos dos documentos da campanha, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e de estatísticas oficiais para mostrar a gravidade dos problemas causados pela concentração de renda. "Um número crescente de pessoas vive hoje nas ruas, especialmente nas grandes cidades. Como ocorre com a exploração do trabalho e com a prostituição, as crianças constituem parcela ponderável dessa população abandonada", diz o texto da campanha.
No documento, afirma-se que o número dos sem-teto vivendo nas calçadas, praças e viadutos, na região metropolitana do Rio de Janeiro, aumentou cerca de 400% entre 1991 e 1997. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1995, realizada pelo IBGE, aproximadamente um milhão de moradias brasileiras estavam localizadas em favelas.
- Só posso solidarizar-me com o brado da Campanha da Fraternidade, que defende um novo milênio com teto para todos e todas! Afinal, lá no começo do primeiro milênio também foi assim: um casal pobre, Maria e José, sem teto, em busca de um lugar para abrigar o menino que nascia - disse Miranda.
23/03/2000
Agência Senado
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