Mauro Miranda homenageia Bernardo Sayão
O senador definiu como "imperdoável injustiça", o Brasil não tê-lo incluído ainda no panteão cívico, onde são cultuados Juscelino Kubitschek, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. E lembrou que foi exatamente Bernardo Sayão quem integrou a nova capital ao restante do Brasil, demarcando os espaços de Brasília e comandando a construção da rodovia que hoje liga o planalto a Belém.
Ele disse ser impossível imaginar o Brasil moderno e a pujança do Centro-Oeste sem a coragem, genialidade e pioneirismo de Bernardo Sayão. Ao resumir um perfil do homenageado, disse que, em 1956, escolhido por Juscelino Kubitschek para dirigir a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capial), Sayão prometia solenemente ao presidente da República que, dentro de três anos, lhe entregaria a nova capital.
De acordo com Mauro Miranda, o coroamento da missão desse engenheiro veio em maio de 1958, quando ele foi incumbido de chefiar 3.400 trabalhadores para construir a rodovia Belém-Brasília. O senador lamentou que, faltando 16 dias para a conclusão dessa obra, Bernardo Sayão tenha morrido, atingido pela queda de uma árvore gigantesca.
No entender de Mauro Miranda, homenagear Bernardo Sayão é um dever de gratidão, além de estimulante para a auto-estima nacional, "hoje tão carente de modelos de ética pública, de confiança inabalável nos destinos do Brasil e de unidade indissolúvel entre pensamento e ação".
Solidarizando-se com a homenagem, o senador Leomar Quintanilha (PFL-TO) disse que um dos sonhos realizados por Bernardo Sayão, a rodovia Belém-Brasília, é hoje uma das principais artérias que liga o Brasil de Sul a Norte, merecendo esse engenheiro todas as honras do povo brasileiro.
12/11/2001
Agência Senado
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