Médico alerta sobre riscos do tabagismo aos fumantes passivos
Mesmo quem não fuma está sujeito a doenças cardiovasculares, infarto, angina e câncer, entre outras
Os fumantes passivos, aqueles que não fumam mas convivem no ambiente domiciliar ou de trabalho com pessoas dependentes do cigarro, aumentam em até 30% as chances de terem doenças respiratórias, cardiovasculares, cardiocirculatórias, infartos, anginas, arritmias, acidente vascular cerebral e câncer.
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No Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, lembrado nesta quarta, 29 de agosto, o médico pneumologista Gustavo Prado, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), alerta para os prejuízos do tabagismo mesmo para quem não fuma. “Só o fato de estarem expostos à fumaça do cigarro aumenta os riscos comparado aos que não convivem com fumantes”, afirma.
Com relação ao câncer, os fumantes passivos têm 20% a mais de chance de ficarem doentes. Para mudar as estatísticas, é preciso reconhecer o tabagismo como uma doença que acomete 20% da população no Brasil e 18% no Estado de São Paulo. E oferecer ajuda a quem tem vontade de parar de fumar.
Segundo Gustavo Prado, o diálogo é um meio eficiente de propor ao dependente de cigarro que é possível reverter o jogo. Evitar a exposição em família ajuda tanto a diminuir os riscos para os fumantes passivos como protege a criança da iniciação ao uso. A abordagem, diz o médico, deve ser conduzida de maneira a conscientizar o fumante que ele só tem a ganhar abandonando o cigarro, com melhor qualidade de vida para ele e para as pessoas com quem convive.
Do Portal do Governo do Estado
08/29/2012
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