Meio Ambiente: Novos livros trazem informações sobre o Alto Tietê e a situação florestal em SP
Lançamentos serão no próximo dia 28 de junho
Duas publicações vão enriquecer a bibliografia ambiental, constituindo uma valiosa fonte de informações para a formulação de políticas públicas, especialmente na área de gestão de recursos hídricos e preservação de áreas verdes. São os livros “Informações para o Monitoramento Ambiental” e “Desmatamento e Recuperação Florestal” que serão lançados no próximo dia 28 de junho, às 17 horas, no Centro de Referência em Educação Ambiental, no Parque da Água Branca, na Avenida Francisco Matarazzo, 455, em São Paulo.
As publicações foram produzidas pela Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental – CPLEA, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado. O livro “Informações para o Monitoramento Ambiental”, elaborado por Martinus Filet e Newton Custódio Dias, é resultado do projeto “Digitalização e Atualização Digital do Uso e Ocupação do Solo da Região do Alto Tietê”, realizado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, dentro do Programa Nacional de Meio Ambiente II.
O projeto envolveu o mapeamento do uso e ocupação do solo, levantamento de dados e informações sobre as principais fontes potencialmente poluidoras e do monitoramento da qualidade ambiental da região onde se encontram as cabeceiras do Rio Tietê, abrangendo os municípios de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi da Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.
Além de uma análise da situação atual da região, considerando os principais indicadores demográficos, sociais e ambientais, a publicação é acompanhada de sete mapas: Carta Imagem, Interpretação do Uso e Ocupação do Solo, Incidência de Áreas Especialmente Protegidas, Equipamentos Urbanos, Fontes Potenciais de Poluição, Recursos Hídricos e Estaqueamento e Áreas Contaminadas.
O outro lançamento, “Desmatamento e Recuperação Florestal”, traz um diagnótico da situação da cobertura florestal no Estado de São Paulo, revelando um dado extremamente positivo que é a expansão de 3,8% da área verde, em 2005, correspondente a um acréscimo de 126.557 hectares em relação à decada anterior.
Os dados são do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, que elaborou o “Inventário Florestal da Vegetação Natural do Estado de São Paulo – 2005”. Este trabalho faz uma análise da situação da vegetação natural no território paulista, mostrando que cobertura original, em 1500, era de 81,8%, caindo para 3% em 2000.
O texto, assinado por Rosely Sztibe, diretora do Departamento de Educação Ambiental da CPLEA, resgata informações históricas como as declarações de Cristóvão Colombo, Pero Vaz de Caminha, Padre José de Anchieta e outros, que mostram como a exuberância da vegetação tropical impressionou os primeiros visitantes. “O arvoredo que é tanto e tamanho e tão basto e de tantas plumagens que não pode o homem dar conta”, disse Pero Vaz de Caminha, em 1500.
06/23/2006
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