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"O Brasil pode e vai dobrar a aposta no seu desenvolvimento", afirma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na mensagem enviada ao Congresso, que teve como portadora a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Na mensagem, o presidente da República divide com o Congresso as conquistas que o Brasil obteve no último quadriênio. Ele enumerou várias delas, como a multiplicação por quatro dos recursos aplicados na luta contra a fome e a exclusão, a geração de mais de 5 milhões de empregos com carteira assinada e o fato dos programas sociais do governo estarem chegando a cerca de 11 milhões de famílias.

No campo econômico, a mensagem presidencial cita como conquistas, entre outras, o crescimento de 130% nas exportações, gerando um saldo comercial de mais de US$ 150 bilhões, e o controle da inflação. O presidente lembra que a taxa inflacionária caiu de 12,5%, em 2002, para 3,14%, no ano passado, a menor variação de preços desde 1998.

O presidente da República também pede o apoio do Congresso e da população para as medidas que pretende implantar no país. Com a execução do PAC, o governo prevê que o investimento produtivo (que em 2006 cresceu 6%) cresça a ponto de proporcionar uma formação bruta de capital fixo de 25% do PIB. O investimento anunciado de R$ 503,9 bilhões - dos quais R$ 300 bilhões serão aplicados pela própria União e suas estatais - e as outras medidas do PAC, viabilizarão a expansão da infra-estrutura física e social do país.

"Não se trata de desejo, mas de decisões já tomadas que ultrapassam o terreno das idéias para pertencerem ao mundo da ação. As metas e obras, os recursos e as medidas reunidas no PAC formam uma combinação de ousadia e planejamento público inédita na história do Brasil", afirma o presidente em sua mensagem.

Uma revolução no sistema educacional do país é outra das previsões da mensagem. A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), aprovada no final do ano pelo Congresso, e a expansão da universidade pública, do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do ensino técnico, além do salto pedagógico que se espera com a Universidade Aberta, serão os instrumentos para a consecução desse objetivo.

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