Mesatenista Gustavo Tsuboi vê evolução após convênio com Esporte



Gustavo Tsuboi é o melhor mesatenista brasileiro na atualidade. Ranqueado entre os 100 melhores do mundo, o brasileiro conquistou o posto depois de muita dedicação e esforço. Modalidade dominada por atletas orientais, o tênis de mesa brasileiro busca evolução por meio de intercâmbios e contratação de profissionais estrangeiros para aprimoramento técnico dos brasileiros.

Tsuboi competiu em Jogos Sul-Americanos pela primeira em 200, quando tinha apenas 17 anos, quando o Brasil sediou a competição multiesportiva. O atleta, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, desde 2010, é um dos mesatenistas da seleção que conta com o apoio para se desenvolver no esporte.

O brasileiro, que disputa a prova individual do tênis de mesa neste domingo (16), considera a competição no Chile estratégica, porque é o início do ciclo olímpico rumo aos Jogos Rio 2016. Na edição de 2006, Tsuboi ficou com a medalha de prata no individual e na última edição, em 2010, na Colômbia, conquistou a medalha de ouro. “É uma competição especial, porque é realizada a cada quatro anos e, principalmente, estamos no começo do ciclo Olímpico”, explica.

O presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Gaspar, conta que, depois dos convênios firmados entre a entidade e o Ministério do Esporte, o tênis de mesa teve um salto de qualidade. “Saímos da água para o vinho. Com o apoio do Ministério do Esporte nos últimos três anos tivemos os nossos recursos multiplicados por cinco vezes. Contratamos o técnico francês Michel Gadal, nosso consultor internacional, que estabeleceu um plano estratégico visando a todos os principais eventos, desde os Jogos Sul-Americanos, Pan-Americanos, Olimpíadas e os Campeonatos Mundiais, até os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio”, revela.

O presidente acrescenta que todo o planejamento tem o foco em longo prazo, mas que os resultados já apareceram. “Contratamos os melhores profissionais da Europa, preparadores físicos, psicólogos e campeões mundiais. Tivemos condições de traçar um plano estratégico e condições de segui-lo. Além de trazer os profissionais, eles estão transferindo todo o conhecimento para os brasileiros. Assim, o nosso nível está aumentando”, completa.

Em uma entrevista exclusiva para o site do Ministério do Esporte, Gustavo Tsuboi conta como os investimentos na modalidade vêm ajudando os atletas.

ME - Qual é a contribuição do técnico francês para os mesatenistas brasileiros?

Contribuiu de mais para mim. Não só para mim, mas para todos os integrantes da seleção brasileira. Considero o técnico francês com um alto conhecimento e desde que ele começou a trabalhar com o Brasil eu evoluí bastante, tanto tecnicamente quanto psicologicamente.  A minha preparação mental ficou melhor. É claro que eu tenho que melhorar.

ME – Qual é o diferencial dele?

Ele apresentou conceitos para mim que eram desconhecidos, além de agregar muitas informações. Hoje, me sinto um jogador mais completo.

ME – Então, você considera que o trabalho já rendeu frutos?

Se for ver as estatísticas dos jogos que eu fiz no cenário internacional eu estou conseguindo jogar de igual para igual com jogadores de alto nível, que estão no top 50, top 30 e até no top 20. Eu ainda sinto que tem bastante margem para evolução. Ele confia no potencial e no meu trabalho.

ME – Qual a sua avaliação dos investimentos federais no tênis de mesa?

Acho que todos os investimentos que estão sendo voltados para mim e para os outros atletas da seleção são muito válidos. Os intercâmbios, a contratação dos técnicos francês. Os intercâmbios são fundamentais, porque hoje eu sou um dos principais jogadores do Brasil e preciso treinar e jogar com os melhores do mundo.

Já vieram sparrings para treinar com a gente aqui no Brasil. Acho que a nossa equipe e os jogadores da seleção brasileira estão evoluindo muito por causa desses intercâmbios. Agora, estamos trazendo outros sparrings, mas se a gente continuar evoluindo bastante, os outros jogadores de outros países que irão querer treinar com os brasileiros, pelo nosso nível, nosso conhecimento. Estamos em um bom caminho.

Fonte:
Ministério do Esporte



15/03/2014 17:48


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