Mídias do século 21 marcam debate no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
O auditório do Instituto Rio Branco, em Brasília, sediou nesta terça-feira (3) o seminário “A Mídia do Século XXI: Novas Fronteiras, Novas Barreiras”. Entre os temas discutidos estão os novos contornos que permitem ao cidadão acompanhar por infinitas ferramentas os fatos que acontecem no Brasil e no mundo. A internet vem se destacando neste cenário, assegurando a rapidez da propagação da informação seja por meio do twitter, do youtube, do facebook, e demais redes sociais.
O seminário foi aberto pelo diretor do Instituto Rio Branco, George Lamaziére, e contou com a participação da ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Helena Chagas, do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny.
Também estavam presentes Andrew Puddephatt, diretor da Global Partners and Associates, organização que promove a boa governança, a democracia e os direitos humanos; e Caio Túlio Costa, jornalista consultor de mídia digital, que participaram de painel com mediação do jornalista Mauro Malin.
No evento, a ministra Helena Chagas destacou que o Brasil atualmente vive “a plena liberdade de imprensa” e frisou que tal situação ocorreu no governo do ex-presidente Lula e segue o curso normal no governo da presidenta Dilma Rousseff. Em seguida, a ministra relatou as ações do governo federal para assegurar ao cidadão o acesso aos meios eletrônicos de comunicação, com por exemplo, através do Plano Nacional de Banda Larga ou a oferta de internet nas escolas públicas do País.
Helena Chagas também destacou as ferramentas que o governo utiliza para canalizar as informações, como o Blog do Planalto, o twitter, o site da Presidência e o Portal Brasil. “A implantação das novas mídias constitui um processo muito grande. As novas mídias vieram pegar o Brasil neste momento de emancipação de um vasto contingente de brasileiro”, disse.
Segundo a ministra, o governo segue com a política de descentralização da verba publicitária. Isso permitiu que publicações de menor porte pudessem contar com anúncios do governo federal. Helena Chagas também destacou o apoio do governo à Lei Geral do Acesso à Informação Pública, que tramita no Congresso Nacional, e lembrou ainda uma manifestação da presidenta Dilma: “Ela prefere mil vezes as críticas da imprensa livre ao silêncio do calabouço das ditaduras. É com esse espírito que vamos trabalhando.”
O ministro Antonio Patriota destacou os 20 anos da instituição no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e a rapidez como surgem novas mídias no mundo. O ministro contou sobre a dimensão dos instrumentos colocados à disposição do cidadão pelo Itamaraty e o volume de acessos as redes sociais do ministério.
O representante da Unesco, Vincent Defourny, falou sobre a comemoração da data no Brasil e em outros cem países. Em seguida teve início painel com a participação da plateia formada basicamente por jornalistas e integrantes da diplomacia brasileira.
Fonte:
Blog do Planalto
03/05/2011 17:39
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