MILTON CAMPOS FOI UM DEFENSOR DA DEMOCRACIA, DIZ ANTONIO CARLOS
Devido a compromissos no Rio de Janeiro, Antonio Carlos não pôde estar presente à sessão. No discurso lido por Paulo Souto, o presidente do Senado disse que Milton Campos foi um dos maiores homens do Brasil, e que se orgulhava de ter convivido com o ex-senador.
Antonio Carlos destacou que o início da trajetória pública de Milton Campos foi estimulada pela vitória da revolução de 1930 e que Campos sempre foi hostil às práticas autoritárias, além de ser um eterno defensor da democracia liberal. O primeiro cargo público de Campos foi de advogado-geral de Minas Gerais. Antigetulista, Campos foi um dos organizadores da UDN, partido do qual foi presidente de 1955 a 1957, relatou.
Milton Campos foi também governador de Minas Gerais, onde modernizou a burocracia estadual. "Homem de visão, implementou como governador um dos grandes impulsos a Minas: a regulamentação da formação de sociedades de economia mista, possibilitando a construção e exploração de centrais e usinas hidrelétricas, que transformaram o estado", disse.
Acrescentou que Milton Campos foi o primeiro ministro da Justiça no período revolucionário, dando ordenamento jurídico ao novo regime, e deixou o ministério em outubro de 1965. A época vivida por Campos, observou, foi marcada por um celeiro de homens de grande mérito, entre eles Gustavo Capanema, Bilac Pinto, José Maria Alkmin e Octávio Mangabeira.
30/11/2000
Agência Senado
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