Ministério do Esporte emite resposta ao portal UOL; Leia íntegra



O Ministério do Esporte respondeu, nesta quarta-feira (12), ao Portal UOL após a publicação da reportagem “Governo divulga 'meias-verdades' em campanha sobre Copa; conheça sete”. A matéria coloca em dúvida dados fornecidos pelo governo federal em relação à Copa do Mundo. A assessoria de Comunicação Social do Ministério torna pública a íntegra das informações enviadas ontem ao repórter Vinicius Konchinski:

O governo federal reafirma que a Copa do Mundo é uma oportunidade de investimentos em infraestrutura no País. São mais de R$ 17 bilhões sendo investidos em melhorias que ficarão para a população, nas áreas de transporte público, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança e turismo. E, em nome da transparência, divulga todas as informações sobre a preparação do Brasil para o Mundial no Portal da Copa e nas redes sociais dos órgãos públicos.

No aeroporto de Manaus, o quinto maior do País, o governo federal está investindo mais de R$ 444 milhões na reforma, modernização e ampliação do Terminal de Passageiros (de 39.483m2 para 97.258 m2) e na adequação do Sistema Viário. São melhorias que darão mais conforto à população. A capacidade do aeroporto será ampliada de 6,4 milhões de passageiros por ano, para 13,5 milhões. Obras já entregues: novas salas de embarque e desembarque internacional remoto (sem o auxílio da ponte de embarque); parte das novas áreas do saguão, com embarque e desembarque; parte do desembarque internacional, incluindo alfândega e imigração; parte do estacionamento de veículos do nível de desembarque, com um total de 400 vagas, que se somam às 685 já entregues no nível de embarque em outubro do ano passado. Outras áreas que estarão à disposição dos usuários são o viaduto do desembarque, o espaço dos balcões de vendas, reservas e informações das companhias aéreas, entre outras. Além disso, foram entregues novos equipamentos como elevadores, escadas rolantes e esteiras de restituição de bagagem.  Quanto à fiscalização do MPT, a Infraero já fez as adequações propostas na fiscalização.

É descabida a crítica feita pela reportagem ao estádio Castelão, tendo em vista que o Brasil foi pioneiro na busca por arenas ambientalmente sustentáveis para uma Copa do Mundo. A exigência da Fifa recairá sobre as próximas Copas, após a iniciativa brasileira.

Pela quinta vez, o Ministério do Esporte esclarece ao UOL que é missão da pasta investir em equipamentos públicos para fomentar a prática esportiva no Brasil. Os investimentos ficam como legado à população de todas as regiões brasileiras, de acordo com o compromisso de nacionalizar os benefícios dos grandes eventos.

O governo federal considera que a construção e a reforma das arenas trazem benefícios ao Brasil, pois renovam a infraestrutura do esporte mais popular no País e garantem mais conforto e segurança aos torcedores. As novas arenas têm o conceito multiuso, com espaços para shows, restaurantes, centros de convenção, feiras e exposições, e permitirão várias outras fontes de recursos e possibilidades de utilização. De acordo com estudo da BDO, empresa de consultoria, o Campeonato Brasileiro de 2013 recebeu 15% a mais de público do que em 2012 e 48% a mais de receita. Nos 380 jogos do torneio, quase 6 milhões de torcedores pagaram ingresso para ir aos jogos nos estádios. A receita com a venda de ingressos chegou a R$ 176,5 milhões, recorde histórico. O estudo concluiu que esses aumentos resultam das novas arenas construídas ou reformadas para a Copa do Mundo.

Os dois estudos citados (Unicamp e UFMG) também concluem que a Copa do Mundo funciona como um catalisador de investimentos, acelerando a construção e/ou reforma de aeroportos, portos e obras de mobilidade urbana. E que a melhoria da infraestrutura urbana nas cidades-sede traz impacto de longo prazo na eficiência econômica da cidades.

Infelizmente, a reportagem se baseia em informações desatualizadas sobre as ações referentes ao trabalho dos catadores, e produzidas pelo próprio UOL, e ignora a busca de informações junto aos órgãos de governo responsáveis pelos investimentos. No dia 2 de janeiro deste ano, uma central de triagem de material reciclável da Comlurb, financiada com recursos do programa do BNDES, foi inaugurada no Rio de Janeiro. Além da capital fluminense, Brasília (R$ 21,3 milhões), Curitiba (R$ 26,3 milhões), Porto Alegre (R$ 9 milhões) e outras duas cidades do Estado de São Paulo também possuem recursos contratados pelo programa: Osasco, com R$ 6,4 milhões, e Sorocaba, com R$ 5,1 milhões. Há, ainda, uma operação para a cidade de São Paulo, e consultas prévias para outras quatro cidades-sede da Copa. É importante lembrar que nem o governo federal nem o BNDES podem obrigar as cidades a tomarem os recursos. A realização dos projetos depende das iniciativas dos municípios.

Sobre o fornecimento de energia no País, no link abaixo, a nota divulgada ontem pelo Ministério de Minas e Energia: “Abastecimento de energia elétrica ao País está assegurado”.

 

Fonte:
Ministério do Esporte



13/02/2014 11:00


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