Ministério participa de debate sobre fortalecimento de comunidades quilombolas



O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) participará de uma rodada de conversas sobre políticas públicas destinadas às comunidades de remanescentes de quilombolas no sábado (28), no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas Lojistas (CDL) de Campos dos Goytacazes (RJ), no Território da Cidadania do Norte Fluminense. O delegado do MDA no Rio de Janeiro, Jaime Martins, representará a instituição.

Juntamente com representantes de outros órgãos envolvidos na temática quilombola, Martins irá apresentar as diversas ações desenvolvidas pelo MDA em benefício dessas comunidades como, por exemplo, a garantia do direito à terra, a promoção da cultura e do conhecimento, o resgate e o fortalecimento das manifestações culturais e o apoio ao desenvolvimento e ao fortalecimento da produção, por meio do acesso à política de assistência técnica e aos créditos rurais.

“Ações como o Arca das Letras, que leva bibliotecas às comunidades rurais; o projeto Territórios Digitais, que promove a instalação de infocentros com acesso gratuito à internet; a emissão de Declarações e Aptidão para acesso aos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e demais políticas diferenciadas desenvolvidas pelo MDA são benefícios de fácil acesso e que têm contribuído para a inclusão socioeconômica de diversas comunidades quilombolas no Brasil”, explicou o delegado do MDA/RJ.

O evento faz parte do Encontro das Comunidades Quilombolas de Campos dos Goytacazes, que será realizado de 27 a 29 de maio, dentro do projeto de educação ambiental desenvolvido pela empresa de combustíveis Shell na Bacia Petrolífera de Campos, situada no litoral do município fluminense.

Distante cerca de 280 km da capital, o município conta com quatro comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombolas pela Fundação Zumbi dos Palmares, órgão do Ministério da Cultura responsável por questões quilombolas.

No total, mais de 100 famílias afro-descendentes vivem nas quatro comunidades e anseiam por inclusão econômica e social e direito à terra. Elas descendem diretamente dos negros angolanos desembarcados no Rio de Janeiro entre os séculos 18 e 19 e mandados para trabalhar nos engenhos de açúcar que funcionavam na região norte do estado, principalmente em Campos dos Goytacazes.

 

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário



27/05/2011 17:13


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