Ministro de CT&I se reúne com a nova embaixadora dos EUA



Em audiência nesta segunda-feira (21), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, sugeriu à nova embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde, que estimule as empresas de seu país a fortalecer ainda mais os laços de cooperação tecnológica com o Brasil.

Questionado sobre que conselho a embaixadora deveria dar à iniciativa privada dos EUA, o ministro recomendou que as companhias de lá acreditem na tecnologia brasileira. “Se puder, nos ajude a atrair empresas que queiram desenvolver produtos aqui”, disse. “Elas podem também se candidatar a receber financiamento dos nossos programas governamentais.”

Raupp contou à embaixadora que ele participa, de sexta-feira (25) a domingo (27), na cidade de Queenstown, no estado norte-americano de Maryland, de encontro do Grupo Carnegie, que reúne ministros da ciência para trocar experiências sobre políticas da área. A formação do evento deste ano inclui nações do G8 – Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia –, Brics – Brasil, Índia, China e África do Sul – e o México.

“A tradição é discutir temas sugeridos pelos países”, explicou o ministro. “Nós do Brasil propusemos inovação nas empresas e eu devo liderar esse debate.” As demais pautas do encontro vêm de indicações dos EUA e do Reino Unido, sobre mudanças climáticas e doenças neurodegenerativas, respectivamente.

Internacionalização

No Brasil desde setembro, a embaixadora ouviu do ministro detalhes a respeito dos instrumentos do Plano Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal, com investimentos de R$ 32,9 bilhões para impulsionar a produtividade e a competitividade da economia do país por meio da inovação tecnológica. 

Ele também mencionou o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), pelo qual o Brasil vem atraindo grandes empresas norte-americanas, como EMC, GE, IBM, Intel e Microsoft, para estabelecer centros globais de pesquisa no território nacional.

Outra frente de trabalho destacada por Raupp são as parcerias em negociação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.

Principal destino dos alunos do programa Ciência sem Fronteiras, com 8.863 das 38.272 bolsas já concedidas para todo o mundo, os EUA teriam servido de inspiração para a iniciativa. “Certa vez, Obama comentou com a presidenta Dilma Rousseff que o Brasil mandava poucos estudantes para lá”, lembrou Raupp. “Essa provocação deu origem à ideia.”

Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação



22/10/2013 12:27


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