Ministro do STJ quer novo Código Florestal duradouro



Em debate nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin defendeu uma reforma duradoura do Código Florestal. Para ele, a nova lei deve ser clara o suficiente para que o Parlamento não precise, em futuro próximo, voltar a modificar o texto legal.

Na opinião do ministro, os debates em torno do novo código seguem alguns princípios comuns, como a determinação de que as mudanças propostas não visem ampliar ou estimular o desmatamento no Brasil.

Ele também defende a diferenciação, no código, entre o grande agricultor e o pequeno agricultor, já prevista na Constituição federal.

- Não devemos temer fazer essa diferenciação também no Código Florestal, para ficar em sintonia com a Constituição federal.

Herman Benjamin considera que o projeto não determina a anistia aos que desmataram irregularmente áreas protegidas.

- Anistia não é utilizada no texto porque não se quer anistia, mas isso precisa ficar claro no texto legal. O projeto poderia melhor trabalhar as responsabilidades dos que desmataram de forma irregular, sem receios.

Hermam Benjamin afirmou que as regras previstas no projeto acabam com a proteção das áreas úmidas do Pantanal. Para evitar a destruição desse bioma, ele sugere a criação de lei especial para regulamentar o uso da terra no Pantanal.

Mais informações a seguir



13/09/2011

Agência Senado


Artigos Relacionados


Ministro diz que desmatadores não terão anistia no novo Código Florestal

Ministro do STJ propõe simplificação do Código Florestal

Ministro defende prerrogativas da União no Código Florestal

Novo Código Florestal passa na CCJ

CMA e CRA discutem novo Código Florestal

Ministro do STJ sugere diretrizes para mudanças no Código Florestal