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Ministro Pimentel discute parceria industrial com a França

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e o ministro da Recuperação Produtiva da França, Arnaud Montebourg, discutiram nesta quarta-feira (6), em Paris, possibilidades de parceria entre os dois países nas áreas de energia renovável e informática e no setor automotivo.

A França é um dos países líderes na pesquisa de carros híbridos e energia solar, setores que interessam ao Brasil. A conversa entre os ministros ocorre no momento em que o governo francês lança uma nova política industrial. “Estamos em busca de parceiros mundiais e o Brasil é uma opção”, disse Montebourg. A França espera apresentar seu protótipo de carro elétrico em 2016, no Salão de Paris.

Pimentel manifestou o interesse brasileiro em se associar aos franceses. “Estamos em vias de lançar um programa nacional para veículos elétricos e poderíamos construir uma estratégia conjunta com a França”, afirmou o ministro.

A agenda na França prossegue nesta quinta-feira, quando Pimentel se reúne com a ministra de Comércio Exterior do país, Nicole Bricq, para tratar do acordo comercial Mercosul-União Européia. O ministro também terá audiência com Christian Lechervy e Emmanuel Macron, conselheiros do presidente François Hollande.

Mercosul-União Europeia

Fernando Pimentel também discursou para autoridades, empresários e executivos franceses durante jantar da Câmara de Comércio Brasil-França. O ministro pediu empenho da França para o sucesso do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

"Estamos diante de um exercício complexo, que só chegará a bom termo com o engajamento de todos. Brasil e França, como líderes em suas regiões, têm um importante papel a desempenhar”, disse. A troca de ofertas deve acontecer em dezembro, dentro do prazo acertado em janeiro pelas autoridades dos dois blocos econômicos.

No mês passado, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida por Pimentel, aprovou a oferta brasileira, que será apresentada à União Europeia com as propostas de Argentina, Uruguai e Paraguai. Recém-integrada ao Mercosul, a Venezuela não participa das negociações.

Fonte:

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

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