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Missão ucraniana busca oportunidades de negócios no Brasil

Uma missão de empresários ucranianos esteve no Brasil na última sexta-feira (17) em busca de oportunidades de negócios no país. Em visita ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o embaixador ucraniano no Brasil, Ihor Hrushko, e representantes do setor empresarial do país manifestaram interesse de estabelecer integração produtiva nas áreas de mineração, metalurgia, nanotecnologia, entre outras.

A intenção de avançar nestas parcerias foi comunicada por Bobkov Oleksandr, presidente da Comissão Permanente de Investimentos, Comércio Exterior e Inovação do Conselho Provincial de Donetsk, região da Ucrânia com alto índice de industrialização. 

Os ucranianos também sinalizaram proposta de construir uma fábrica de ureia no Brasil, produto importante como matéria-prima para produção de adubos e fertilizantes. Eles demonstraram vontade de trocar experiências sobre o processo de reaproveitamento de “terra vermelha”, substrato proveniente do processamento de bauxita para produção de alumínio.

No encontro com o embaixador, foram discutidos ainda a realização da próxima reunião da Comissão Intergovernamental Brasil-Ucrânia de Cooperação Econômica e Comercial e os preparativos referentes à visita do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, ao Brasil prevista para o segundo semestre deste ano.

Intercâmbio Comercial

Nos primeiros cinco meses deste ano, as vendas brasileiras para o mercado ucraniano alcançaram US$ 150 milhões, com aumento de 43,7% em relação ao mesmo período de 2010. Os produtos mais exportados foram carne suína congelada (38,5%), café solúvel (17,5%), fumo em folhas (13,1%), minérios de manganês (5,7%) e minérios de alumínio (3,1%).

No mesmo período, o Brasil adquiriu da Ucrânia US$ 210 milhões com variação de 84,5% na comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2010. Os principais produtos importados foram ureia (41%), produtos laminados de ferro ou aços (23,9%), alcatrões minerais (4,6%), e medicamentos para medicina humana e veterinária (2,7%).

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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