Mozarildo Cavalcanti demonstra otimismo com comissão sobre segurança pública
O senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) fez uma avaliação positiva da reunião dos líderes partidários no Congresso, realizada nesta terça-feira (29), para discutir ações prioritárias na área de segurança pública. A expectativa de Mozarildo é de que até o próximo dia 15 de fevereiro, quando serão retomados os trabalhos legislativos, a comissão que será criada para sistematizar as mais de 200 propostas na área em tramitação na Câmara e no Senado já esteja com parte das matérias encaminhadas pelos partidos.
Segundo Mozarildo, os representantes partidários assumiram o compromisso, durante a reunião, de votar de imediato as proposições que sejam sistematizadas nos 60 dias de duração dos trabalhos da comissão.
- A nação vai ter uma resposta concreta com a rapidez que o caso exige - declarou.
Enquanto não são ordenados os projetos prioritários dentro do processo legislativo, Mozarildo admite que algumas medidas emergenciais poderão ser colocadas em prática pelo governo por meio de medida provisória. Na sua opinião, o carro-chefe desta nova comissão será a proposta de reformulação do sistema de segurança do país, que já está com o relatório pronto para ser votado na Câmara após o recesso parlamentar.
Embora lembrando a posição do Congresso de sempre estar à frente nas questões relativas à segurança pública, Mozarildo Cavalcanti observa que é fundamental não dar ao povo a impressão de que "um problema arraigado há tanto tempo no país vai ser resolvido em um passe de mágica".
- Nós estamos fazendo a nossa parte e retomando com mais ênfase essa questão, dado o clima em que a população está vivendo - afirmou, creditando ao Congresso o mérito de fazer os diagnósticos mais precisos no tocante à segurança pública, possíveis com a realização das CPIs do Judiciário e do Narcotráfico. O senador advertiu, no entanto, que o poder do Congresso não pode ir muito além desse trabalho, já que a colocação dessas ações em prática depende do Executivo e do Judiciário.
29/01/2002
Agência Senado
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