Mozarildo elogia presidente Dilma por descartar a volta da CPMF
A notícia veiculada pela imprensa de que a presidente Dilma Rousseff garantiu que o governo somente discutirá a volta da CPMF depois de acabar com os desperdícios e melhorar o gerenciamento do setor foi comemorada pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Ele lembrou que há pouco tempo, em dezembro de 2007, o Senado rejeitou a prorrogação da contribuição depois de uma discussão exaustiva.
- A poeira nem assentou ainda e já começam a surgir argumentos de que a saúde precisa da CPMF de volta. Sou médico e fiquei feliz com a declaração da presidente Dilma. Ela tem razão quando descarta a volta da contribuição antes que aja um mapeamento dos problemas da saúde e da melhoria na gestão do Sistema Único de Saúde [SUS] - afirmou Mozarildo Cavalcanti.
Na avaliação do senador por Roraima, é inviável alocar mais recursos para a saúde sem antes acabar com a corrupção que supostamente desvia recursos do setor. Mozarildo informou que a Controladoria Geral da União (CGU), órgão fiscalizatório do próprio Executivo, constatou que nos últimos cinco anos foram desviados cerca de R$ 500 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Mozarildo também classificou como falso o argumento utilizado pelos defensores da volta da CPMF no sentido de que a contribuição somente atingiria aos usuários de conta bancária, portanto, as pessoas de melhor remuneração. Ele destacou que ao comprar um quilo de feijão ou até mesmo um pãozinho qualquer pessoa pagaria pela CPMF, que já viria embutida no produto.
23/02/2011
Agência Senado
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