Mozarildo lembra realizações sociais de Getúlio Vargas




No 56º aniversário do suicídio do presidente Getúlio Vargas, nesta terça (24), o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) lembrou que seu partido, fundado em 1945, mantém o legado do ex-presidente e continua sua luta por melhorias na vida dos trabalhadores. Ele leu a carta de despedida de Getúlio, que faz parte do estatuto do PTB.

- Getúlio foi um presidente que cuidou do social para valer. Foi o responsável pela legislação trabalhista do Brasil, pela carteira de trabalho, pela Previdência Social, pelo Ministério do Trabalho, pela Justiça trabalhista. Além disso, criou a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e a Petrobras - lembrou.

Mozarildo Cavalcanti sustentou que "ser trabalhista é fazer com que o trabalhador seja respeitado sem que se precise destruir o empregador". Disse que, na concepção dos primeiros líderes do PTB, o partido tinha a missão de propor as reformas sociais "necessárias para aquele período de transição e efervescência econômica coincidentes com a queda do Estado autoritário brasileiro, o final da Segunda Grande Guerra e a redemocratização do país".

Ex-vice-presidente nacional do PTB, o senador de Roraima homenageou o atual presidente do partido, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, "que teve a coragem histórica de denunciar aquele famoso esquema do mensalão", em 2005, no terceiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Mozarildo Cavalcanti, Jefferson poderia ter renunciado para evitar a cassação de seu mandato, "mas preferiu enfrentar tudo". Ele lamentou que, em vez de aparecer como testemunha no processo do mensalão, que corre no Supremo Tribunal Federal, "ele virou réu, porque confessou".

- Não fora a denúncia de Roberto Jefferson, como estaria esse mensalão hoje em dia? Como estaria a corrupção no país? Que, aliás, não parou. Mudou de forma, mas, pelo menos, serviu para mostrar a que ponto estava encastelada ao lado do presidente Lula, que, depois, disse que não sabia de nada - manifestou Mozarildo Cavalcanti.



24/08/2010

Agência Senado


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