MT adere ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional



O estado do Mato Grosso e mais 22 municípios aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), em Brasília. A solenidade ocorreu durante o encerramento da 4ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional + 2. Agora, todos os 26 estados, o Distrito Federal e mais 34 municípios integram o sistema.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e presidenta da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), Tereza Campello, reforçou a importância de se construir o sistema nacional a partir da adesão de todos os estados. “Não é só uma ação do governo federal. Para termos de fato uma segurança alimentar e nutricional no Brasil é necessária a adesão dos estados e esse é o caminho para levarmos esta política para cada município brasileiro”, disse.

O Sisan coordena as ações públicas em segurança alimentar e nutricional e articula a integração entre os entes federados e a sociedade civil para garantir o direito humano à alimentação adequada. A partir da adesão, os estados e municípios podem formular e implementar suas políticas de forma mais integrada e promover o acompanhamento, monitoramento e avaliação da situação de alimentação e nutrição local e, ainda, podem verificar o impacto dos programas federais na sua população.

Municípios que aderiram ao Sisan

Rio Grande do Sul: Canoas
Tocantins: Presidente Kennedy
Minas Gerais: Poços de Caldas e Contagem 
Paraíba: João Pessoa e Cabedelo
Espírito Santo: Vitória e Nova Venécia
Ceará: Mucambo, Maracanaú e Crateús
Piauí: Corrente, Elesbão Veloso, Acauã e Queimada Nova
Pará: Bragança, Augusto Corrêa e Paragominas
Santa Catarina: Formosa do Sul, Forquilhinha e São José do Cedro

Balanço

Ao final do evento, foi apresentada uma declaração política do encontro com um balanço das ações de segurança alimentar e com os objetivos a serem alcançados até a próxima conferência (prevista para 2015).

Tereza Campello destacou que muito já foi construído durante os últimos anos, com o apoio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), e que não é aceitável retroceder. “Temos muito que avançar. Já tivemos o Consea instalado em 1994 e depois fechado. Sabemos que o retrocesso é possível. Queremos continuar avançando na construção de um Estado com um conjunto de políticas públicas”, apontou.

Promovida pelo Consea, em parceria com o MDS e a Caisan, a conferência reuniu 350 representantes do governo, dos estados, da sociedade civil e de organismos internacionais.

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome



21/03/2014 16:27


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